Jean Paul Prates, Presidente da Petrobrás, anunciou planos para estabelecer uma subsidiária da empresa no território chinês.
A nova entidade, nomeada Petrobrás China, tem como objetivo principal facilitar as negociações entre Brasil e China.
Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, Prates destacou: “A nossa contribuição vai ser uma empresa brasileira-chinesa. Vai internacionalizar a Petrobrás”. A subsidiária focará em áreas como construção, engenharia e parcerias em plantas de fertilizantes e refino.
Este movimento ocorre em um contexto onde a China, com um PIB de US$ 17,7 trilhões, mantém-se como a segunda maior economia mundial, conforme projeções recentes do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Desde 2009, o país asiático é o principal parceiro comercial do Brasil.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as trocas comerciais entre Brasil e China alcançaram US$ 150,1 bilhões no ano passado, marcando um aumento significativo desde a primeira visita do ex-presidente Lula à China em 2004.
Prates também relembrou a presença anterior da Petrobrás na China, destacando que a nova subsidiária terá um papel mais abrangente:
“Já tivemos escritório na China, mas fecharam. A ideia é ter uma subsidiária que ancore todas as nossas áreas na Ásia, não de trading, que fica em Cingapura, mas de construção, engenharia, parceria em nossas plantas de fertilizantes e de refino. É uma empresa para facilitar as negociações, um veículo de trabalho de negócios”.
A Petrobrás teve um escritório na China pela primeira vez em 2004, durante o mandato do ex-presidente Lula. O objetivo era aumentar as exportações de petróleo para o país.
Este escritório foi posteriormente fechado em 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro. A iniciativa atual da Petrobrás China representa um esforço renovado para fortalecer as relações comerciais com a nação asiática.
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