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Reservas internacionais do Brasil crescem no primeiro ano do governo Lula

Em novembro de 2023, as transações correntes do balanço de pagamentos do Brasil apresentaram um déficit de US$1,6 bilhão, uma leve melhora em comparação ao déficit de US$1,7 bilhão registrado no mesmo mês do ano anterior. De acordo com o Banco Central, esta variação é atribuída, em parte, ao aumento de US$2,0 bilhões no superávit […]

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REUTERS

Em novembro de 2023, as transações correntes do balanço de pagamentos do Brasil apresentaram um déficit de US$1,6 bilhão, uma leve melhora em comparação ao déficit de US$1,7 bilhão registrado no mesmo mês do ano anterior.

De acordo com o Banco Central, esta variação é atribuída, em parte, ao aumento de US$2,0 bilhões no superávit comercial, que contrasta com os incrementos nos déficits em serviços (US$921 milhões), renda primária (US$640 milhões) e renda secundária (US$322 milhões).

O período de doze meses encerrados em novembro de 2023 acumulou um déficit em transações correntes de US$33,7 bilhões, correspondendo a 1,56% do PIB.

Este valor representa uma leve redução em relação ao déficit acumulado de US$33,8 bilhões (1,59% do PIB) no mês anterior e uma diminuição significativa em comparação a novembro de 2022, quando o déficit era de US$49,9 bilhões (2,59% do PIB).

A balança comercial de bens registrou um saldo positivo de US$6,7 bilhões em novembro de 2023, superando o saldo de US$4,7 bilhões do mesmo período em 2022.

As exportações totalizaram US$28,1 bilhões, marcando uma retração de 1,0% em relação ao ano anterior, enquanto as importações diminuíram 9,6%, somando US$21,4 bilhões.

No acumulado do ano, o saldo comercial e as exportações de bens atingiram recordes, respectivamente, de US$73,2 bilhões e US$315,3 bilhões.

O déficit na conta de serviços alcançou US$3,6 bilhões em novembro de 2023, um aumento em relação ao déficit de US$2,6 bilhões em novembro de 2022. Destacam-se as despesas líquidas em transportes, que recuaram 37,2% para US$934 milhões devido a menores gastos com fretes.

As despesas líquidas em viagens internacionais somaram US$527 milhões, um decréscimo de 17,8%, com aumento de 39,1% nas receitas (US$616 milhões) e de 5,5% nas despesas (US$1,1 bilhão). Já as despesas líquidas com aluguel de equipamentos cresceram 41,5%, totalizando US$862 milhões.

As despesas líquidas em serviços de telecomunicação, computação e informações atingiram US$706 milhões, um aumento significativo em comparação aos US$205 milhões em novembro de 2022.

O déficit em renda primária foi de US$4,7 bilhões em novembro de 2023, um aumento de 16,0% em relação ao déficit de US$4,0 bilhões no mesmo mês do ano anterior.

As despesas líquidas com lucros e dividendos de investimentos diretos e em carteira foram de US$3,7 bilhões, um aumento de 17,1% comparado a US$3,1 bilhões em novembro de 2022.

As despesas líquidas com juros alcançaram US$1,0 bilhão, US$133 milhões acima do resultado de novembro do ano anterior.

Os investimentos diretos no país (IDP) somaram ingressos líquidos de US$7,8 bilhões em novembro de 2023, superando ligeiramente os US$7,6 bilhões de novembro de 2022.

Neste mês, houve ingressos líquidos de US$6,3 bilhões em participação no capital e de US$1,5 bilhão em operações intercompanhia.

Acumulados em 12 meses, o IDP totalizou US$57,7 bilhões (2,68% do PIB) em novembro de 2023, contra US$57,5 bilhões (2,71% do PIB) no mês anterior e US$77,1 bilhões (4,01% do PIB) em novembro de 2022.

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Deivis Kappes

04/01/2024 - 00h06

Não consta os dados acerca das reservas internacionais.


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