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TikTok peita Amazon e vai multiplicar por dez seu negócio de E-commerce nos EUA

O TikTok, sob a administração da ByteDance, estabeleceu uma meta ambiciosa para expandir significativamente seu segmento de comércio eletrônico nos Estados Unidos em 2024. A informação é da Bloomberg. A empresa planeja aumentar dez vezes o tamanho de sua operação de e-commerce, visando um faturamento de até US$ 17,5 bilhões, de acordo com fontes familiarizadas […]

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O TikTok, sob a administração da ByteDance, estabeleceu uma meta ambiciosa para expandir significativamente seu segmento de comércio eletrônico nos Estados Unidos em 2024. A informação é da Bloomberg.

A empresa planeja aumentar dez vezes o tamanho de sua operação de e-commerce, visando um faturamento de até US$ 17,5 bilhões, de acordo com fontes familiarizadas com a estratégia. Este movimento representa uma crescente ameaça para a gigante Amazon.com.

As metas para a TikTok Shop, uma combinação de entretenimento online e compras impulsivas, foram discutidas recentemente em reuniões internas.

Entretanto, esses objetivos ainda estão sujeitos a alterações dependendo do progresso do negócio, conforme informado por fontes anônimas.

Além de competir com a Amazon, o TikTok enfrenta o desafio de se estabelecer contra as empresas chinesas Temu e Shein, que têm ganhado popularidade entre os consumidores jovens dos EUA.

Diferentemente dessas redes de descontos, o TikTok se apoia em seu alcance nas redes sociais e na força de seus vídeos virais para atrair clientes.

Focando na expansão das vendas nos Estados Unidos e na América Latina, o TikTok tinha como objetivo acumular cerca de 20 bilhões de dólares em valor bruto global de mercadorias no ano passado, com o Sudeste Asiático liderando as vendas na plataforma, segundo a Bloomberg News.

Agora, a empresa mira o crescimento nos mercados norte-americano e latino-americano, com planos de lançar sua operação de e-commerce nesses locais nos próximos meses.

Contudo, em um comunicado, o TikTok refutou as estimativas de vendas nos EUA reportadas pela Bloomberg, classificando-as como imprecisas.

A ByteDance, proprietária do TikTok, fundada por Zhang Yiming e Liang Rubo, emergiu como líder na internet, avaliada em mais de US$ 200 bilhões.

A TikTok Shop tem sido um dos canais de crescimento mais rápidos para a empresa com sede em Pequim, buscando novas fontes de receita além da publicidade em redes sociais.

A receita da ByteDance cresceu cerca de 30% em 2023, ultrapassando US$ 110 bilhões, superando o crescimento de rivais mais estabelecidos como Meta Platforms e Tencent.

A TikTok Shop permite que os usuários comprem produtos enquanto navegam por um fluxo contínuo de vídeos curtos e transmissões ao vivo, oferecendo uma alternativa às plataformas como Amazon e Shopee.

Esse modelo já se mostrou bem-sucedido na China, onde ajudou Douyin a conquistar uma parcela significativa dos gastos dos consumidores, antes dominados por Alibaba e JD.com, especialmente após as restrições da pandemia.

Visando expandir seu modelo de negócio globalmente, a ByteDance está incentivando as vendas nos EUA com ofertas como frete grátis e subsídios para influenciadores.

Em novembro, a empresa reportou que mais de 5 milhões de novos clientes nos EUA fizeram compras no TikTok, impulsionados pelas promoções de Black Friday e Cyber Monday.

Recentemente, o TikTok anunciou um aumento nas taxas impostas aos comerciantes, sinalizando uma rápida transição para monetizar sua plataforma de e-commerce.

Apesar de suas comissões serem menores que as da Amazon, este aumento marca um passo significativo em sua estratégia de negócios.

Enquanto isso, os consumidores americanos estão se tornando cada vez mais receptivos a aplicativos de e-commerce chineses, como Shein e Temu, cuja popularidade cresceu exponencialmente após um anúncio no Super Bowl.

As metas de vendas globais da TikTok Shop, bem como para outros mercados, permanecem incertas.

Na Indonésia, a TikTok assumiu o controle da Tokopedia, do GoTo Group, em um acordo de US$ 1,5 bilhão, o que permitiu à empresa reiniciar seu serviço de varejo online após meses de escrutínio do governo local.

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