Um documento secreto das Forças Armadas Alemãs (Bundeswehr) revelou que um conflito armado substancial entre a OTAN e a Rússia é iminente, com possíveis movimentos agressivos da Rússia contra os estados bálticos da OTAN já em julho.
Conforme informado pelo Bild, as Forças Armadas Alemãs estão se preparando para um ataque híbrido da Rússia no flanco oriental da OTAN neste mês de fevereiro.
Uma fonte do Bild, citando o documento confidencial da Bundeswehr, prevê uma escalada de tensões entre a OTAN e a Rússia já neste mês.
O documento detalha uma progressão mensal de eventos, culminando no envio de centenas de milhares de soldados da OTAN e o início de um conflito armado no verão de 2025.
A Bundeswehr, em seu cenário “Aliança de Defesa 2023”, antecipa que a mobilização russa começará em fevereiro de 2024, com uma ofensiva de primavera na Ucrânia e um ataque subsequente aos países bálticos em julho.
Além disso, são esperados ataques cibernéticos e outras formas de guerra híbrida. O pico das tensões poderá ocorrer em outubro, com a Rússia transferindo tropas e mísseis para Kaliningrado.
O relatório também menciona possíveis “conflitos fronteiriços” e “agitações com numerosas vítimas” no corredor Suwalki em dezembro de 2024.
O relatório especula que a Rússia poderia repetir sua invasão da Ucrânia em 2014 em território da OTAN, com apoio da Bielorrússia, após as eleições nos EUA.
O cenário prevê que a OTAN, incluindo a Bundeswehr, mobilize forças militares significativas para o flanco oriental 30 dias após o “Dia D”. Contudo, a capacidade da OTAN de conter a Rússia permanece incerta neste cenário.
Com informações da The New Voice of Ukraine
EdsonLuiz.
16/01/2024 - 11h20
■■■Paulo foi certeiro e perfeito.
■E é preciso fazer sempre reparos a distorções de fatos, como este reparo feito aqui por Paulo.
Está muito escancarado que as ditaduras (China, Rússia, Irã, Coréia, Venezuela) estão abrindo frentes de agressões e escalando conflitos e violências e que podem, elas sim, desencadearam uma próxima guerra mundial.
■■O “ocafezinho” devia é estar preocupado com estes movimentos perigosos das ditaduras, e não ocupado em fazer propaganda para China, Rússia, Irã e Venezuela.
Paulo
16/01/2024 - 10h34
A manchete é equívoca. Na verdade, se há um plano de guerra ele é basicamente reativo, pelo que diz a matéria…Eu, particularmente, acho difícil a Rússia abrir outra frente de guerra com demais países da OTAN, a não ser que receba ajuda da Coreia do Norte, China e/ou Irã e esteja mobilizada para uma guerra nuclear em larga escala. A Rússia não dispõe de tropas suficientes para uma guerra de movimentação…