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Extrema-direita lidera entre os imigrantes brasileiros em Portugal

Entre 2010 e 2023, aproximadamente 500 mil brasileiros adquiriram cidadania portuguesa, conforme dados do Ministério da Justiça de Portugal. Embora representem apenas 5% da população de Portugal, esse grupo tem atraído atenção no cenário político, especialmente nas eleições parlamentares antecipadas de 10 de março, convocadas pelo presidente Marcelo Rebelo de Souza. Notavelmente, um número crescente […]

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OBSERVADOR/PT

Entre 2010 e 2023, aproximadamente 500 mil brasileiros adquiriram cidadania portuguesa, conforme dados do Ministério da Justiça de Portugal. Embora representem apenas 5% da população de Portugal, esse grupo tem atraído atenção no cenário político, especialmente nas eleições parlamentares antecipadas de 10 de março, convocadas pelo presidente Marcelo Rebelo de Souza.

Notavelmente, um número crescente de brasileiros politicamente engajados está se unindo ao Chega, um partido de direita fundado há quase cinco anos por André Ventura, ex-comentarista de futebol.

O apoio brasileiro ao Chega, que surgiu em 2019, é em grande parte coordenado por Lucinda Ribeiro, uma portuguesa e a sexta signatária do partido. Ribeiro, especializada em programação de dados, mobilizou notavelmente a comunidade evangélica brasileira em Portugal.

Este apoio intensificou-se com a eleição de Ventura como deputado. A cidade de Braga, no norte de Portugal, tornou-se um foco para imigrantes brasileiros, onde muitos se envolveram ativamente no Chega.

Apesar do recente apoio a Lula nas eleições brasileiras em Portugal, a afinidade dos brasileiros pelo Chega continua a crescer. Cibelli Pinheiro, uma brasileira anteriormente ligada ao PT, emerg

iu como uma figura central após a saída de Ribeiro em 2021, promovendo o partido entre a comunidade de imigrantes brasileiros em Braga e reforçando agendas conservadoras.

A relação entre os brasileiros e o Chega não é isenta de controvérsias internas.

Disputas de liderança e acusações de xenofobia marcaram a trajetória de membros brasileiros dentro do partido, incluindo Cibelli Pinheiro.

Apesar disso, a influência brasileira permaneceu significativa, com os brasileiros contribuindo decisivamente para o aumento do número de deputados do Chega nas eleições de 2022.

Marcus Santos, vice-presidente do Chega no Porto, destaca a participação ativa dos brasileiros no partido, negando a presença de preconceito interno. Ele defende políticas mais rigorosas de imigração e expressa confiança na eleição de mais deputados brasileiros em Portugal.

O crescimento do Chega reflete uma mudança no panorama político português, onde uma possível coligação com o PSD pode redefinir o governo futuro.

Com informações do Correio Braziliense

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