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Parlamento europeu escancara envolvimento espúrio dos EUA na Lava Jato

Um relatório apresentado ao Parlamento Europeu em 18 de junho acusa os Estados Unidos de participação ilegal na Operação Lava Jato no Brasil. O documento, elaborado pelo deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), atual ministro da Secom, e divulgado pela Carta Capital aponta a comunicação não autorizada entre procuradores e juízes brasileiros e norte-americanos, além de […]

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Um relatório apresentado ao Parlamento Europeu em 18 de junho acusa os Estados Unidos de participação ilegal na Operação Lava Jato no Brasil.

O documento, elaborado pelo deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), atual ministro da Secom, e divulgado pela Carta Capital aponta a comunicação não autorizada entre procuradores e juízes brasileiros e norte-americanos, além de práticas investigativas pouco ortodoxas e uso indevido de recursos públicos brasileiros pela Casa Branca.

Paulo Pimenta foi a Bruxelas para expor as acusações aos parlamentares da União Europeia e promover a vinda de uma comissão internacional ao Brasil.

Anexos ao relatório incluem reportagens e documentos oficiais que sustentam alegações de colaboração entre agentes de inteligência dos EUA e Brasil.

O texto indica que os EUA praticam “lawfare” – intervenção em investigações seletivas de empresas estrangeiras – com o objetivo de enfraquecer concorrentes e adquirir ativos estratégicos.

Sugere também esforços para derrubar autoridades não alinhadas aos interesses americanos e expandir a influência dos EUA.

O relatório ressalta violações no Acordo de Assistência Judiciária em Matéria Penal entre Brasil e EUA, indicando cooperação informal e fora das vias legais, especialmente entre membros da Lava Jato e agentes americanos.

Destaca-se uma manifestação do vice-procurador geral adjunto do Departamento de Justiça dos EUA, Kenneth Blanco, que enfatiza a colaboração baseada na “confiança”.

O documento também acusa a falta de transparência e supervisão legal em processos abertos nos EUA contra empresas brasileiras, como a Petrobras, com multas históricas aplicadas.

Além disso, aponta para a influência direta de agentes americanos em procuradorias brasileiras, baseando-se em informações do Wikileaks sobre o Projeto Pontes, um programa de treinamento em práticas investigativas.

Finalmente, o relatório menciona a condenação do ex-presidente Lula da Silva como um exemplo do impacto da cooperação entre a Lava Jato e procuradores americanos, citando elogios de Kenneth Blanco à sentença.

O deputado Paulo Pimenta, em entrevista, reitera a atuação ilegal dos procuradores brasileiros a serviço dos EUA e anuncia planos de abrir uma investigação nos Estados Unidos sobre o envolvimento irregular de funcionários do governo americano em processos brasileiros.

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Gabriel Barbosa

Jornalista cearense com pós-graduação em Comunicação e Marketing Político. Atualmente, é Diretor do Cafezinho. Teve passagens pelo Grupo de Comunicação 'O Povo', RedeTV! e BandNews FM do Ceará. Instagram: @_gabrielbrb

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Patriotário

22/01/2024 - 19h57

Pianca mole é um lunático sem caráter, uma barata de esgoto, sem vergonha na pohha da cara, um imbeciloide orgulhoso em ser estúpido.

Alexandre Neres

22/01/2024 - 12h13

Como bem disse abaixo o comentarista João Ferreira Bastos, “Ainda existem muitas ratazanas nazifascistasmilicianas comentando no sitio”, inda que se disfarçando sob os mais diversos adereços.

Nelson

21/01/2024 - 20h55

O que vemos aqui?

O nosso emérito comentarista Pianca, convicta e decididamente, se colocando ao lado dos privatistas, entreguistas e vendilhões da pátria da mídia hegemônica.

Não é à toa que ele não se cansa de demonstrar sua ardorosa paixão pelo governo privatista e vende-pátria de Fernando Henrique Cardoso, o mais entreguista de todos os que foram impingidos ao povo brasileiro.

Tentando despistar seu entreguismo, nosso comentarista procura imputar a Lula, a Dilma, ao PT, e à esquerda a culpa por todas as mazelas de que segue padecendo o povo brasileiro. E desanda a acusar Lula e o PT por uma série de safadezas, ainda que tenha plena ciência de que Moro e a Lava Jato viraram o “Barbudo” de ponta-cabeça e não conseguiram encontrar uma só prova concreta das acusações que fizeram a ele.

João Ferreira Bastos

21/01/2024 - 18h48

Ainda existem muitas ratazanas nazifascistasmilicianas comentando no sitio

EdsonLuiz.

21/01/2024 - 12h38

Como quem escreve a história é o vencedor e depois da corrupção liderada por Lula…

…No final só sobramos nós, o povo, roubado por Lula e pelos outros ladrões.

Alexandre Neres

21/01/2024 - 09h50

Lula fez revisão histórica da Lava Jato e mostrou à mídia tradicional que quem escreve a História é o vencedor

Luís Costa Pinto

O discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Pernambuco, durante a retomada das obras de ampliação da Refinaria do Nordeste, desconcertou a choldra da mídia tradicional brasileira e os devolveu ao nicho onde reinaram plenos e absolutos entre 2015 e 2020: o de arautos da fracassomania brasileira, de molas propulsoras do discurso de ódio utilizado sem parcimônia pela extrema-direita como matéria-prima para dividir a sociedade e estigmatizar a política. Agem como os áulicos dos pregadores do fim do mundo que fornecem o tamboretes para caricaturas de Antônios Conselheiros de redes sociais pregarem boçalidades dogmáticas à guisa de provas ou razões. Usam seus recalques, dos quais o País está farto, porque temem – têm verdadeira paúra – das necessárias ações de reparação moral e pecuniária que pessoas físicas, empresas e corporações devem abrir na Justiça a fim de se enterrar de vez a Lava Jato e a ideia de que a nefasta e anti-republicana associação feita por procuradores da República com um ex-juiz suspeito e desmoralizado, e também com integrantes das redaçõe e das direções de veículos de comunicação, produziu algo de bom para o Brasil.

A seguir, nomeio e identifico alguns deles. Não tenho inimizade especial ou direta com nenhum. Até me considero amigo de um ou outro. Mas, como as amizades não anulam as divergências, ao contrário, devem se alimentar delas para crescer e se consolidar, faço isso porque o assassinato de reputações foi sempre tática da qual lançaram mão para calar, censurar, deprimir e tentar desmoralizar as vozes dissonantes – inclusive a de jornalistas, sobretudo a daqueles que abandonaram chefetes e capatazes de redações falando ao léu e trilharam caminhos divergentes em pltaformas ou veículo incipientes da mídia digital independente.

Carlos Alberto Sardenberg, Merval Pereira, Lauro Jardim, Vera Magalhães, Demétrio Magnoli e Malu Gaspar, em O Globo, CBN, G1 e GloboNews; Dora Kramer e Bruno Boghossian, na Folha de S Paulo; Josias de Souza, no uol; William Waack, na CNN; os editorialistas da Folha de S Paulo e de O Estado de S Paulo; as redações inteiras das desmoralizadas e partidarizadas revistas “Oeste” e “Veja”: eis a choldra que ladra, chora, gane, faz contorcionismos verbais e tenta de todas as formas manter a História da Lava Jato, de suas injustiças, de seus justiçamentos e de suas inúmeras tragédias pessoais, familiares e corporativas preservada sob o prisma da versão como a escreveram enquanto venciam as batalhas da guerra suja. É certo que deixei de fora alguns nomes e um ou outro veículo – seja da mídia tradicional, seja desse ecossistema grotesco que é a rede de sites e perfis da extrema-direita. Os que me ocorreram neste momento, e a propósito da reação figadal que tiveram ao correto discurso presidencial na RENEST – Refinaria Abreu e Lima, foram os indicados acima.

O retorno de Lula, do Partido dos Trabalhadores e das lentes da esquerda brasileira ao poder ao cabo de um guerra de guerrilhas ideológicas mantida entre 2013 e 2022 devolveu aos antagonistas do lavajatismo o controle sobre o software com o qual se redigirá a verdadeira e derradeira História da Lava Jato – e ela não é nada boa nem auspiciosa para o cultores de recalques e profissionais da disseminação de grandes mentiras travestidas de pequenos e pontuais fatos costurados com linha do medo da ascensão social e da mobilidade concedida as estratos reunidos na base da pirâmide social. Em seu discurso, que foi coeso, completo e não foi lido – ele sequer fez uso de cartões com palavras-chave ou bullets – o presidente da República lembrou de listar as 58 capas de revista (90% delas de “Veja”) das quais foi vítima e alvo central de reportagens vazias. Deixou de falar nas centenas – centenas – de horas dedicadas a pautas sempre contrárias a ele, com direito de defesa meramente formal, aberto apenas à “manifestação dos advogados” – nos telejornais (sobretudo aqueles dos canais das Organizações Globo). Um dos profissionais supracitados escreveu até um livro, catapultado nas plataformas de vendas on line pelas empresas de mídia na qual trabalha, entrevistando as delações premiadas (instrumentos de trabalho dos procuradores e do juiz lavajatistas, método de extração ilegal de pseudoconfissões de crimes). Uma das maiores corporações empresariais do País, a Odebrecht, era o centro dessa obra tendenciosa de mau jornalismo. Escassos são os “fatos” ali narrados que param de pé depois das inúmeras revisões judiciais e reviravoltas das delações. É daí que vem a paúra, o medo mesmo, desses repórteres, editorialistas, colunistas e comentaristas que se vergam às estruturas de comando de suas empresas e se deixam usar como correias de transmissão da máquina de moer gente e fabricar versões destinadas a enquadrar a História de acordo com sua vontades. O objetivo final é se manterem distantes de ações judiciais que lhes cobrem o custo dos empreendimentos destruídos, dos empregos perdidos, das empresas quebradas, das famílias desfeitas, das mortes advindas e das biografias destroçadas em meio a sanha udenista que tinha agenda e tinha metas, mas, perdeu a guerra.

Marcosmag

21/01/2024 - 08h48

Tenho orgulho de ter sido um dos primeiros a denunciar os rumos contra o Brasil. Foi em janeiro de 2015, quando fornecedores das obras do COMPERJ, que desenvolveria o Estado fluminense começaram a demitir trabalhadores pois não conseguiam crédito bancário por culpa da “Lava-Jato”, que declarou as empresas como inidôneas. Isso, quando o Brasil tinha alcançado o menor desemprego de sua História em dezembro de 2014. Os detalhes completos de como os EUA cooptaram a Justiça do sul do Brasil (TRF-4) apenas serão conhecidos quando documentos forem “desclassificados”, daqui uns 30 anos. Mas, o que já se sabe (inclusive, em investigações da UE e do banco Credit Suisse) é suficiente para encarcerar Moro e seus comparsas.

EdsonLuiz.

20/01/2024 - 16h14

■■■A única putaria armada quanto ao que diz respeito à corrupção de Lula foi usarem errinhos puramente burocráticos do processo para deixar Lula impune.

No final só sobramos nós, o povo, roubado por Lula e pelos outros ladrões.

■■Só conseguiriam livrar a cara de Emílio Odebrecht, Léo Pinheiro, Sérgio Cabral, Michel Temer, Eduardo Cunha e vários outros se livrasse à cara de Lula.

■Conseguiram::
Lula solto…
…Todos soltos!

Estão todos soltos!
■Os petistas sabem que se o dinheiro que foi roubado da Petrobras houvesse sido usado para comprar equipamentos médicos como respiradores Hospitalares, quando os primeiros doentes de Covid chegassem para tratamento e encontrassem os respiradores nos hospitais muitos deles, milhares e milhares deles, não teriam morrido.

■■Os bolsonaristas não assumem que a frieza e falta de vontade de Bolsonaro para comprar equipamentos para os hospitais causou muitas mortes durante a epidemia de Covid.

■■Do mesmo modo, os lulistas não assumem que se Lula houvesse usado o dinheiro que ele e os outros tubarões da corrupção roubaram para equipar hospitais, muita gente teria encontrado esses equipamentos nos hospitais e não teriam morrido.

Lula é assassino!
Bolsonaro é assassino!
■Os dois causaram mortes, e não um só!

O negacionismo da responsabilidade de seus Mitos, Lula e Bolsonaro, em relação a tanta delinquência pelos lulistas e pelos bolsonaristas é por ignorância ou é por maldade mesmo?

Patriotário

20/01/2024 - 11h40

Qualquer um que tenha mais que 2 neurônios já sabe, faz tempo, que foi armada uma PUTHARIA jurídica, com a imprensindível ajuda da imprensa hegemônica, para criminalizar com provas colocadas no olho do arrombado rabo da mãe de quem acredita, sejá por doença mental, canalhice filhadapluta ou recusa em se reconhecer um estúpido que acreditou na mentira, no engana trouxa.
Mas, ainda hoje, tem cadelinhas que ganham dinheiro fazendo perfis robóticos pra continuar a espalhar merdha na Internet.
É o preço que O Cafezinho paga por permitir essas desgraças venham comentar aqui, com letras escritas com resultado de diarreia.

Fanta

20/01/2024 - 11h20

Paulo Pimenta, vulgo Montanha na lista de propinas da Odebrecht.

Como um país pode ser tão vergonhosamente atrasado e atolado ainda no ano de 2024 em ideologia podre, cancerígena como a de esuqerda ?


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