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A fúria de Rodrigo Maia

Daniela Lima, jornalista da Globo News, disse ter conversado hoje com Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara dos Deputados e ex-deputado federal. Maia revelou sua indignação ao descobrir que sua gestão na Câmara, durante a primeira metade do mandato de Jair Bolsonaro, foi alvo de monitoramento ilegal pela ABIN, conforme apontam investigações da Polícia Federal. Maia […]

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Brasília - O Deputado Rodrigo Maia concorre à presidência da Câmara dos Deputados (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Daniela Lima, jornalista da Globo News, disse ter conversado hoje com Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara dos Deputados e ex-deputado federal. Maia revelou sua indignação ao descobrir que sua gestão na Câmara, durante a primeira metade do mandato de Jair Bolsonaro, foi alvo de monitoramento ilegal pela ABIN, conforme apontam investigações da Polícia Federal.

Maia expressou sua revolta com Alexandre Ramagem, ex-diretor da ABIN, e a definição deturpada de “liberdade” praticada por ele, que envolve desrespeitar a Constituição e as leis brasileiras. Em suas palavras, Maia caracterizou as ações da ABIN como uma afronta à Câmara dos Deputados, atingindo o cerne da democracia representativa.

Ele prometeu buscar justiça até as últimas consequências, incluindo a possibilidade de abrir um processo legal contra Ramagem, caso seja comprovado o uso da ABIN para o monitoramento ilegal de sua gestão. Maia também relatou um episódio onde informações privadas de um jantar com o ministro Gilmar Mendes foram vazadas, sugerindo uma conspiração contra o governo Bolsonaro.

Maia enfatizou a seriedade do crime contra o estado de direito, criticando a ideia de que a luta contra a corrupção poderia sobrepor-se à importância da democracia. Ele se comprometeu a usar todos os meios legais disponíveis para buscar reparação e justiça.

Este relato ganha contexto com a recente operação da Polícia Federal que investiga a ABIN por rastreamento ilegal de celulares. Durante as eleições municipais de 2020 e estendendo-se ao STF, a ferramenta permitiu monitorar até 10 mil celulares sem autorização judicial, incluindo dispositivos de frequentadores do STF. A operação resultou na prisão de servidores da ABIN e na apreensão de valores significativos, enquanto a Abin e a Cognyte, fornecedora da tecnologia, estão sob investigação.

Maia, reforçando sua posição, declarou que seguirá buscando justiça, ressaltando a gravidade da violação perpetrada pela espionagem e a necessidade de proteger os valores democráticos do país.

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