O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista a CBN Recife nesta terça-feira, 30, abordou questões políticas e alianças em torno das eleições municipais.
Lula foi questionado sobre uma reportagem da Folha de S. Paulo que sugeriu que ele estaria buscando convencer a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) a abrir mão de sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo em favor de Guilherme Boulos (Psol), oferecendo um ministério em troca.
Lula rejeitou veementemente a ideia de tentar “corromper” Tabata Amaral com um cargo, afirmando:
“É uma desfaçatez de quem fez a matéria. Primeiro porque não conhece minha relação com a Tabata, e eu tenho uma relação de muito respeito com uma jovem que tem um futuro político nesse país, e eu jamais iria tentar corrompê-la com um cargo para ela não ser candidata a prefeita. Ela sabe o que ela pode fazer, ela tem noção do que é São Paulo. Se ela quiser ser candidata a prefeita – e vai ser, porque ela tem um partido político que vai decidir – não é o presidente Lula que vai impedir.”
Lula enfatizou que sua missão principal é “derrotar o bolsonarismo” na disputa pela Prefeitura de São Paulo e destacou seu apoio a Guilherme Boulos. Ele também mencionou a possível candidatura de Marta Suplicy como vice de Boulos.
Sobre a situação em Recife, Lula elogiou o atual prefeito, João Campos (PSB), e expressou o desejo de uma aliança entre o PT e o PSB.
Ele indicou que o PT poderia indicar o candidato a vice na chapa encabeçada por Campos, mas ressaltou a importância de entender se Campos pretende ou não disputar o governo de Pernambuco em 2026. A decisão sobre essa composição, segundo Lula, deve ser tomada em Pernambuco.
Lula elogiou João Campos como um jovem talentoso e competente gestor, destacando sua combinação de habilidades políticas e administrativas. Ele expressou confiança na possibilidade de construir uma aliança política no estado.
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