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Saiba os temas que Bolsonaro terá que responder no depoimento de hoje na PF

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi intimado a prestar depoimento a Polícia Federal nesta quinta-feira, 22, no contexto das investigações sobre a famigerada tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. As autoridades buscam esclarecer o envolvimento direto de Bolsonaro no planejamento de um decreto para instaurar […]

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Foto: Cristiano Mariz/ Agência O Globo

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi intimado a prestar depoimento a Polícia Federal nesta quinta-feira, 22, no contexto das investigações sobre a famigerada tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

As autoridades buscam esclarecer o envolvimento direto de Bolsonaro no planejamento de um decreto para instaurar Estado de sítio, além de uma reunião ministerial focada nesse objetivo.

Em 8 de fevereiro, Bolsonaro e seus principais aliados foram alvos de uma ampla operação que incluiu 30 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva, e 48 medidas cautelares.

As investigações indicam a formação de núcleos dentro do grupo para disseminar alegações de fraude nas eleições presidenciais de 2022, com o intuito de justificar uma intervenção militar.

Apesar do pedido de dispensa do depoimento por parte da defesa de Bolsonaro, alegando falta de acesso à íntegra das investigações, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou a solicitação.

O ex-presidente poderá optar pelo silêncio, mas será confrontado com evidências coletadas, incluindo a delação premiada de seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, mensagens trocadas entre aliados, e registros da reunião ministerial.

Dentre os temas a serem abordados, conforme reportagem do Globo, estão a elaboração da chamada “minuta golpista“, esforços para desacreditar o processo eleitoral, e o papel de uma reunião ministerial onde Bolsonaro e seus ministros discutiram estratégias para contestar os resultados eleitorais.

A operação da PF revelou ainda a existência de um “sistema de inteligência paralela” com o objetivo de monitorar autoridades, incluindo o ministro Alexandre de Moraes.

Essa estratégia visava coletar dados que pudessem auxiliar na execução do golpe planejado. Este caso segue em desenvolvimento, com atenções voltadas para o depoimento de Bolsonaro e as consequências legais que poderão advir dessas investigações.

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