Rodrigo Neves e a volta do nacionalismo

A recente declaração do pré-candidato à prefeitura de Niterói, Rodrigo Neves, em um ato ao lado do ex-presidente Lula e do governador Cláudio Castro, trouxe novamente à tona uma discussão: o fortalecimento do nacionalismo econômico e a valorização do conteúdo nacional como motor do desenvolvimento.

Assista à fala completa de Neves com a transcrição:

Neves, em seu discurso, resgata um apelo histórico à Petrobras para que adote uma política de compra de conteúdo nacional e faça investimentos mais ousados em refinarias, citando a Comperj, na Baixada Fluminense, como exemplo. Mas, mais do que isso, o pré-candidato apela para uma retomada de um nacionalismo econômico responsável, que vê na indústria nacional a força motriz para o crescimento do país.

Há de se destacar a importância da obra portuária que, em parceria com o Ministério de Portos, tem o potencial de impulsionar as economias de Niterói, do estado do Rio de Janeiro e de todo o Brasil. Rodrigo Neves enfatiza o significado histórico do porto, que foi fundamental para o escoamento da produção de açúcar de Campos e do café do interior do Estado, e que, após um longo período de desuso, voltou a ser ativo e gerador de empregos durante a gestão do ex-presidente Lula.

Mas o apelo de Neves vai além da obra portuária. Ele convida a reflexão sobre a necessidade do Rio de Janeiro, e do Brasil como um todo, em investir na produção e refino de petróleo, uma indústria que gera empregos e movimenta a economia. Ele menciona o Comperj, um projeto iniciado durante a gestão de Lula, que empregou milhares de trabalhadores e que, infelizmente, foi deixado de lado pelos governos subsequentes.

Rodrigo Neves faz um chamado à retomada de um projeto nacional, que valoriza a produção interna e a geração de empregos. Esse é um nacionalismo que não se fecha para o mundo, mas que reconhece a importância de fortalecer a economia interna para poder competir em pé de igualdade com outras nações.

Ao final de seu discurso, Neves faz um pedido para que a Petrobras exija e lute por conteúdo nacional em suas encomendas. Esse é um passo fundamental para que possamos voltar a ter uma indústria naval forte e geradora de empregos.

Isso tudo nos lembra que o Brasil tem potencial para crescer e se desenvolver, desde que valorize o que é seu. E é nesse ponto que o nacionalismo econômico se faz necessário: para que possamos olhar para dentro e reconhecer o valor do que é produzido aqui.

Redação:
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