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A despedida de Ziraldo: ‘Momento de imensa tristeza, diz Lula

Agência Gov – O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, divulgou nota de pesar pela morte do chargista, caricaturista, escritor e jornalista, Ziraldo, 91 anos. O criador do eterno Menino Maluquinho, morreu enquanto dormia, no apartamento onde morava, no bairro da Lagoa, na zona sul do Rio de Janeiro, na tarde deste sábado […]

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Agência Gov – O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, divulgou nota de pesar pela morte do chargista, caricaturista, escritor e jornalista, Ziraldo, 91 anos. O criador do eterno Menino Maluquinho, morreu enquanto dormia, no apartamento onde morava, no bairro da Lagoa, na zona sul do Rio de Janeiro, na tarde deste sábado (6/4).

Ziraldo Alves Pinto, nasceu em Caratinga, Minas Gerais, em 1932. Com vasto trabalho literário infantil, o escritor foi aclamado com premiações, como o “Nobel” Internacional de Humor no 32º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e também o prêmio Merghantealler, da imprensa livre da América Latina, ambos em 1969. Levou ainda o Prêmio Jabuti de Literatura, em 1980, com O Menino Maluquinho, e novamente em 2012, com Os Meninos do Espaço.

Na década de 1960, publicou a primeira revista em quadrinhos de sucesso, a Turma do Pererê, que foi cancelada pelo golpe militar de 1964. Neste período, o escritor fundou e dirigiu o famoso periódico O Pasquim como forma de resistência à ditadura. 

Inspirado no filho do chargista, na década de 1980, nasce o Menino Maluquinho, personagem inesquecível que marcou gerações.

Veja a íntegra:

O Brasil perdeu neste sábado, 6/4, um de seus maiores expoentes da cultura, da imprensa, da literatura infantil e do imaginário do país. Chargista, caricaturista, escritor e jornalista, o mineiro Ziraldo é nome onipresente na cultura popular brasileira. O Menino Maluquinho, seu personagem mais conhecido, povoou mentes e a imaginação de crianças de todas as idades em todas as regiões. Um livro que virou filme, peças, pautou músicas e vem sendo passado de pais para filhos como sinônimo de inocência, curiosidade e beleza, além de um olhar esperançoso em relação aos imensos potenciais do mundo em que vivemos.

São inúmeras e diversas as contribuições de Ziraldo, seja com a turma do Pererê, em seu trabalho à frente do Pasquim, nos anos da ditadura, em livros inesquecíveis, como Flicts, e num extenso trabalho em revistas e jornais brasileiros. Na defesa da imaginação, de um Brasil mais justo, com democracia e liberdade de expressão.

Nesse momento de imensa tristeza, me solidarizo com os familiares, amigos, parentes e fãs de Ziraldo.

Luiz Inácio Lula da Silva,
presidente da República

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