O empenho de Padilha na prisão de Chiquinho Brazão

Enquanto se discute a participação do governo na manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido), um episódio ocorrido na última quarta-feira (10) talvez esclareça o quanto o governo e o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha (PT), estavam envolvidos.

Padilha acompanhou a votação no plenário em seu gabinete no SRI, ao lado da ministra da igualdade racial, Anielle Franco. Anielle é irmã de Marielle Franco, que, segundo a Polícia Federal (PF), teria sido assassinada a mando de Chiquinho.

A ministra chegou à sala do SRI 20 minutos antes da proclamação do resultado da votação, que ocorreu às 19:32. Ela não permaneceu por muito tempo, saindo pouco depois do encerramento da votação.

Essa movimentação indica que o governo estava profundamente envolvido com a pauta, principalmente Padilha, que impôs uma derrota ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP). Nesta quinta-feira (12), Lira referiu-se ao ministro como “desafeto pessoal” e “incompetente”.

Cleber Lourenço: Defensor intransigente da política, do Estado Democrático de Direito e Constituição. | Colunista n'O Cafézinho com passagens pelo Congresso em Foco, Brasil de Fato e Revista Fórum | Nas redes: @ocolunista_
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