Autarquia do MEC investiu, em 2023, R$ 5,4 bilhões na pós-graduação e nos Programas de formação de professores
Em 2023, o orçamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC), foi 50% maior do que em 2022. Em ambos os casos, a execução orçamentária da Fundação alcançou quase 99% dos recursos. No primeiro ano da atual gestão do governo federal, a Capes investiu R$ 5,4 bilhões na pós-graduação e nos Programas de formação de professores. No ano anterior, os valores totalizaram R$ 3,6 bilhões.
Na série histórica, o volume de recursos executados no ano passado foi o maior em relação aos seis anteriores. Desde 2016, quando foram investidos R$5,9 bilhões, a Capes não registrava um orçamento superior a R$ 5 bilhões. O aumento foi possível graças à chamada PEC da Transição, negociada pelo atual governo, que injetou R$ 2,3 bilhões nos Programas da Fundação. O aumento possibilitou, por exemplo, o reajuste das bolsas de mestrado, doutorado, pós-doutorado e iniciação à docência.
Gráfico orçamento (CGCOM/Capes)
Em 2023, a Capes destinou R$ 4,5 bilhões para o pagamento das bolsas no Brasil e exterior, na pós-graduação, formação de professores e educação a distância. Também foram investidos R$ 546 milhões no Portal de Periódicos, que oferta a seis milhões de usuários de 446 instituições de ensino pesquisa um dos maiores acervos científicos virtuais do mundo.
“Com o orçamento da Capes recomposto, o atual governo ampliou o valor e o número de bolsas e Programas. Seguimos trabalhando para reduzir as assimetrias regionais para que o País seja mais desenvolvido e menos desigual”, destaca Denise Pires de Carvalho, presidente da Fundação. Ela acrescenta que tem envidado esforços, em conjunto com o ministro da Educação, Camilo Santana, para expandir os recursos para a formação e a pesquisa.
Publicado originalmente pelo Ministério da Educação em 12/04/2024 – 14h40
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