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Israel se prepara para responder aos ataques do Irã após avisos do Reino Unido

O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, alertou que Israel está pronta para retaliar os ataques do Irã com mísseis e drones, após uma visita à nação nesta quarta-feira. Esta ação marca um aviso claro de que um novo ataque pode ocorrer na escalada regional. Os ataques iranianos do último sábado, que […]

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Foto: Reuters

O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, alertou que Israel está pronta para retaliar os ataques do Irã com mísseis e drones, após uma visita à nação nesta quarta-feira. Esta ação marca um aviso claro de que um novo ataque pode ocorrer na escalada regional.

Os ataques iranianos do último sábado, que envolveram centenas de mísseis e drones, representam a primeira vez que o Irã atacou diretamente Israel após décadas de confrontos indiretos.

Os ataques foram lançados em resposta a um suposto ataque aéreo israelense ao complexo da embaixada iraniana em Damasco, no início de abril, resultando em duas mortes de generais e outros oficiais iranianos.

Após seis meses de conflito entre Israel e o Hamas, apoiado pelo Irã, diplomatas buscam evitar um confronto direto entre Israel e o Irã.

Os mísseis e drones iranianos foram amplamente interceptados por Israel e seus aliados, resultando em poucos danos. No entanto, Israel afirma que precisa retaliar para manter a credibilidade de sua dissuasão.

O Irã afirma que considera o assunto encerrado por enquanto, mas ameaça retaliar novamente se Israel o fizer.

O Reino Unido está pressionando por sanções coordenadas contra o Irã pelo Grupo dos Sete, que se reunirá esta semana na Itália.

Israel discutirá sua resposta ao Irã em uma reunião do gabinete de guerra do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que inclui rivais centristas em um gesto de unidade após ataques do Hamas.

Washington planeja impor novas sanções contra o programa de mísseis e drones do Irã nos próximos dias, com esperança de que seus aliados sigam o exemplo.

A União Europeia também discute a ampliação das sanções contra o Irã, incluindo restrições ao fornecimento de mísseis e drones, além do fornecimento para representantes iranianos no Oriente Médio.

Desde o início do conflito com o Hamas, surgiram confrontos entre Israel e grupos alinhados ao Irã no Líbano, Síria, Iêmen e Iraque.

Dentro da Faixa de Gaza, Israel lançou uma ofensiva, resultando em milhares de mortos e feridos, conforme relatado pelos médicos palestinos.

Com informações da Reuters

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moço-joaninha

22/04/2024 - 07h32

O “joão-minhoca” que se aventure na busca de informações e consulte O cafezinho onde a “contrainformação é poder”, não vai perceber o ardil daqueles que se escondem no poder da contrainformação. —— Esse foi o caso da Reuters que a redação do “ocafezinho” deixou rolar: “Os ataques foram lançados em resposta a um SUPOSTO ataque aéreo israelense à embaixada iraniana em Damasco, etc, etc.” —— Suposto ataque? “Mentiras e distorções de fatos nos relatos do que acontece no Oriente Medio demonstram como o padrão jornalístico notoriamente baixo pode ser rebaixado ainda mais, escreveu o analista Philip Giraldi no Global Research”. E disse mais: “Israel sem ser provocado tem assassinado regularmente autoridades e cientistas iranianos e bombardeia frequentemente a Síria desde 2017, aumentando o ritmo para ataques semanais e por vezes até diários nos últimos seis meses, paralelamente aos combates em Gaza. Um ataque provocatório particularmente devastador ocorreu em 29 de Março ultimo, quando os militares israelenses lançaram ataques massivos contra um depósito de armas na província de Aleppo matando cerca de 40 pessoas, na maioria soldados sírios. Os ataques produziram uma série de explosões que também mataram seis combatentes libaneses do Hezbollah. Três dias depois, no dia 1 de Abril, outro ataque não provocado foi dirigido contra o Consulado Geral da Embaixada do Irã em Damasco. O edifício foi completamente destruído por mísseis disparados por aviões de combate F-35 que cruzaram a fronteira síria vindos de Israel, matando diplomatas e militares iranianos. Atacar missão diplomática é considerado um grande crime de guerra de acordo com a Convenção de Viena, mas não houve condenação do incidente vindo dos EUA nem dos europeus.” Continua Giraldi, “A Administração Biden também votou contra  uma resolução do Conselho de Segurança da ONU elaborada pela Rússia e pela China para condenar o ataque israelita ao Consulado Iraniano, clara violação do direito internacional e um acto de guerra cometido por Israel.” —— Segundo informações, o Irã atingiu bases aéreas de onde partira os caças israelenses no ataque à embaixada, bem como um centro de inteligência da aeronautica Israelense nas antigas Colinas de Golã, na Síria. —— Confrontados com uma barragem de mísseis iranianos intensamente publicitada, a Grã-Bretanha, os Estados Unidos, a França e outros correram para ajudar os israelitas que tinham de facto iniciado o conflito. Ninguém morreu, apesar dos estimados 300 drones e mísseis, a maioria interceptados com o apoio técnico da maior organização criminosa ativa no mundo (NATO). Mesmo assim o recado foi dado: na próxima vez vai ser pior. Os israelenses tanto fizeram – e continuam fazendo – que vão acabar cancelando definitivamente antigos laços históricos que unem os judeus aos iranianos, quando o grande rei Dario da antiga Pérsia, hoje Irã, liberou esse povinho do cativeiro em Babilônia. —— O Irã alertara os EUA sobre os seus planos de retaliação “controlada” que já estava em curso. Foi jogada de mestre: despachou muito osso pra distrair a matilha militar israelense enquanto golpeava duas áreas militares. O Pentágono negou ter sido informado de qualquer coisa; sabe-se que o secretário da Defesa, Lloyd Austin, dormia no seu gabinete (depois de ter comido 15 pastéis de palmito, um brigadeiro e um cappuccino). O staff do brigadeiro, interpelado por um influencer, não confirmou.” —— Gente séria como Peter Koenig, Joachim Hagopian e Abayomi Azikiwe analisaram o ataque israelense e a resposta de Teerã no site Global Research – Escreveu Koenig: “Israel atacou “do nada”, em 1 de Abril de 2024, o Consulado Iraniano em Damasco. Era de esperar uma legítima reação iraniana” – Escreveu Hagopian: “Em 1º de abril, quando um ataque aéreo israelense destruiu metade do complexo da embaixada do Irã em Damasco, assassinando e violando o direito internacional (artigo 51 da Carta da ONU e a Convenção de Viena de 1961). As vítimas assassinadas eram todas conselheiros militares convidados, ao contrário dos ocupantes militares ilegais dos EUA que se recusam a deixar a Síria e o Iraque.” (Joachim Hagopian é formado em West Point, ex-oficial do Exército e autor de “Don’t Let the Bastards Getcha Down”, que expõe o sistema podre e viciado do comando militar dos EUA). —— Escreveram Jeremy Scahill e Ryan Grim, autores do artigo “New York Times dá instruções aos jornalista de não usarem “genocidio”, “limpeza étnica” e “territórios ocupados”, em Gaza. E por que tanta deferência a Israel? Muito simples. Christopher Bollyn, jornalista investigativo revela: o New York Times é de propriedade da sionista B’nai B’rith, Loja maçônica super exclusiva e recorda que esse jornal publicou no dia 11 de setembro de 2004, na seção Opinion Pages, referindo-se ao atentado às Torres Gêmeas, um memorável exemplo de engenharia social: “Nesses três anos, começamos a entender o que aconteceu, sem saber o que aconteceu”. —— E tudo isso sem falar do mundo paralelo, da perene distorção da realidade praticada por Hollywood. Um exemplo: Em 1979 aconteceu uma revolução islâmica no Irã. Alguns estudantes iranianos aprisionaram diplomatas estadunidenses. Para resgata-los a Casa Branca organizou a operação secreta Eagle Claw: dos oito helicópteros que decolaram do porta-aviões o primeiro caiu no mar após a decolagem; o segundo perdeu-se no deserto e retornou; os seis restantes conseguiram chegar na zona estabelecida mas um deles chocou-se com o avião cisterna e explodiram juntos; como se não bastasse, o lugar designado pelo “intelligence service” para desembarcar os “Rambos”, na moita, era às margens de uma rodovia movimentada tipo Avenida Brasil no Rio de Janeiro. Erraram os cálculos. Daqui pra frente a operação passa de Eagle Claw a Eagle Clay. Para não serem descobertos mataram um motorista de caminhão e sequestraram um ônibus com dezenas de pessoas a bordo, que passavam no local. Diante de tanta falência os Rambos frustrados e com o cu piscando deram no pé antes que chegassem os militares iranianos, abandonando cinco helicópteros em perfeito estado, armas e toda a papelada com carimbo Top Secret :-) Enquanto isso, diplomatas canadenses entregam seis diplomatas estadunidenses que estavam escondidos na embaixada deles desde o início dos protestos. Apesar desses fatos serem documentados, Hollywood desavergonhadamente produz e premia o filme Argo, completamente descolado da realidade. Hoje na opinião pública conta a narração desse filme. Moral: se os fatos contradizem os teus interesses então que se danem os fatos. Depois disso um desazado Jimmy Carter volta a vender amendoim. —— E assim segundo a Reuters o ataque israelense é SUPOSTO; o Irã revida legitimamente um ataque não provocado e os EUA estudam outras sanções contra ele; Israel revidando um ataque “false flag” que matou e aprisionou israelenses já matou até agora, somente de crianças palestinas, mais de trinta mil; continua atacando e matando vizinhos sem ser provocado e ninguém pede sanções contra Israel. —— Steny “dick head” Hayer, democrata de Maryland: “Um Irã encorajado lançou ataque sem precedentes ao nosso aliado. Vamos deixar claro para o mundo que a América é defensora da liberdade, da democracia e do direito internacional” – Gargalhadas, vaias, algazarra. Pano rápido.


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