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Brasil e China oferecem plano de paz para guerra na Ucrânia

No dia 23 de maio de 2024, o Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, e o Chefe de Assuntos Internacionais da Presidência do Brasil, Celso Amorim, se reuniram em Pequim para discutir um plano de paz para a crise na Ucrânia. Durante o encontro, ambos trocaram ideias aprofundadas sobre como reduzir a escalada […]

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Celso Amorim e Wang Yi (Foto: Reprodução/X/@SpokespersonCHN)

No dia 23 de maio de 2024, o Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, e o Chefe de Assuntos Internacionais da Presidência do Brasil, Celso Amorim, se reuniram em Pequim para discutir um plano de paz para a crise na Ucrânia. Durante o encontro, ambos trocaram ideias aprofundadas sobre como reduzir a escalada do conflito e chegaram a um acordo sobre diversos pontos.

Primeiro, os dois países pedem que todas as partes envolvidas no conflito sigam três princípios básicos para diminuir a tensão: não expandir o campo de batalha, evitar intensificar os combates e não fazer provocações.

China e Brasil concordam que o diálogo e a negociação são as únicas soluções viáveis para a crise na Ucrânia. Todos devem criar condições para a retomada do diálogo direto e trabalhar para diminuir a tensão até conseguir um cessar-fogo completo. Ambos os países apoiam a realização de uma conferência internacional de paz, reconhecida por Rússia e Ucrânia, com a participação justa de todos e uma discussão equilibrada de todos os planos de paz.

Eles também destacaram a necessidade de aumentar a ajuda humanitária nas áreas afetadas, evitando uma crise humanitária maior. Ataques contra civis ou instalações civis devem ser evitados, e a proteção de civis, incluindo mulheres, crianças e prisioneiros de guerra, deve ser garantida. China e Brasil apoiam a troca de prisioneiros de guerra entre as partes em conflito.

Além disso, os dois países são contra o uso de armas de destruição em massa, especialmente nucleares, químicas e biológicas. Esforços devem ser feitos para prevenir a proliferação nuclear e evitar uma crise nuclear.

Ataques a usinas nucleares e outras instalações nucleares pacíficas devem ser condenados. Todas as partes devem cumprir as leis internacionais, incluindo a Convenção sobre Segurança Nuclear, e prevenir resolutamente acidentes nucleares causados pelo homem.

Por fim, China e Brasil se opõem à divisão do mundo em blocos políticos ou econômicos isolados. Eles pedem esforços para melhorar a cooperação internacional em áreas como energia, finanças, comércio, segurança alimentar e segurança de infraestruturas críticas, como oleodutos, cabos ópticos submarinos, instalações de eletricidade e redes de fibra óptica, para proteger a estabilidade das cadeias globais de produção e fornecimento.

China e Brasil convidam outros países a apoiar esses entendimentos comuns e a desempenhar um papel construtivo na redução da tensão e na promoção de negociações de paz.

Uma versão desse texto foi publicada no site do Ministério das Relações da China, sob o título: Entendimentos Comuns entre China e Brasil sobre um Plano de Paz para a Crise na Ucrânia

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