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Centrão resiste a apoiar pautas fora da economia no Governo Lula

Ministros associados aos partidos do Centrão no governo federal expressaram dificuldades em mobilizar apoio parlamentar para projetos não econômicos. A adesão à gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, segundo eles, foi pactuada somente em assuntos econômicos, conforme reportagem do Globo. Durante uma reunião na segunda-feira com o núcleo de articulação política, o presidente Lula […]

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Ministros associados aos partidos do Centrão no governo federal expressaram dificuldades em mobilizar apoio parlamentar para projetos não econômicos. A adesão à gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, segundo eles, foi pactuada somente em assuntos econômicos, conforme reportagem do Globo.

Durante uma reunião na segunda-feira com o núcleo de articulação política, o presidente Lula instruiu os líderes governamentais a exigir dos ministros uma contagem de votos para os projetos em tramitação no Congresso.

Jaques Wagner, líder do governo no Senado, destacou a importância de iniciar diálogos com ministros e bancadas para garantir o apoio necessário.

Em condições anônimas ao jormal, três ministros afirmaram que, apesar do apoio possível em pautas econômicas, projetos relacionados a costumes ou ao endurecimento da legislação penal enfrentam resistência.

Eles citam a influência das redes sociais sobre os parlamentares como um dos principais obstáculos para seguir a linha partidária nesses temas.

Um ministro destacou que a dificuldade em controlar a orientação dos parlamentares ficou evidente quando a deputada Mária do Rosário votou contra o governo na questão da restrição à “saidinha” de presos.

Para evitar futuras derrotas, sugere-se que o governo negocie com os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, para evitar que pautas polêmicas sejam votadas.

Com as eleições da presidência das duas Casas se aproximando, e a necessidade de apoio da ala conservadora, há uma expectativa de que Lira e Pacheco priorizem projetos dessa natureza.

Além disso, alguns ministros preveem a necessidade de uma reforma ministerial após as eleições municipais para fortalecer a base governista para a segunda metade do mandato de Lula. A sugestão é que o presidente intensifique o contato direto com os parlamentares para facilitar a negociação de acordos.

Recentemente, o Congresso derrubou um veto presidencial que limitava as saídas temporárias de presos, além de manter uma legislação que dificulta a punição por disseminação de desinformação eleitoral e vetar uma parte da Lei de Diretrizes Orçamentárias que afetava verbas para o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, aborto e a agenda LGBTQIA+.

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