Escritório da ONU registrou 798 mortes em centros de distribuição de comida em Gaza e acusou violações de direitos humanos

Palestinos fazem fila para receber sacos de farinha no norte da Faixa de Gaza, sábado, 12 de Julho de 2025. Foto: AP Photo/Jehad Alshrafi

A ONU afirmou nessa sexta (11) que 798 mortes foram registradas em centros humanitários em Gaza nas últimas seis semanas. Atualmente, quem gere essas agências de distribuição de suprimentos é a Gaza Humanitarian Foundation (GHF), apoiada por Israel e os EUA, e liderada por um evangélico estadunidense ligado a Trump e Benjamin Netanyahu. A organização é a única autorizada por Tel Aviv a atuar na Faixa.

Após dimensionar o número de mortes, as Nações Unidas chamaram esse modelo de ajuda como “inerentemente inseguro” e uma “violação dos padrões de imparcialidade humanitária”.

A GHF negou as mortes e afirmou que elas estão relacionadas aos comboios da ONU que tentam chegar a Gaza com os suprimentos. O exército israelense afirmou que está tentando “reduzir as fricções” com os palestinos ao instalar cercas, placas e rotas adicionais de entrada aos centros.

Lucas Allabi: Jornalista em formação pela PUC-SP e apaixonado pelo Sul Global. Escreve principalmente sobre política e economia. Instagram: @lu.allab
Related Post

Privacidade e cookies: Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.