A Rússia ameaçou os Estados Unidos com uma arma conhecida como “Mão Morta” nesta sexta-feira (1), causando Donald Trump a enviar diversos submarinos nucleares à costa do país em uma inesperada escalonada de um conflito nuclear que não se via desde a guerra fria.
O acontecimento é a última fase de diversas provocações trocadas entre ambos os países na última semana. As coisas começaram a esquentar na segunda-feira (28), quando Trump afirmou estar decepcionado com Moscou, dando um prazo de 10 dias para um cessar-fogo com a Ucrânia. Caso contrário, ele prometeu endurecer as sanções contra o governo russo.
Dimitri Medvedev, ex-presidente russo e atual vice do Conselho de Segurança do país, não perdoou, respondendo no mesmo dia que o presidente americano está querendo jogar o “jogo do ultimato” e afirmando que as pressões representam “um passo em direção à guerra”.
Na quarta-feira (30), Trump voltou ao ataque, chamou Medvedev de “fracassado” e disse que o russo precisava ter cuidado com as palavras. Horas depois, o russo fez uma ameaça: “Trump deveria se lembrar de como a lendária ‘Mão Morta’ pode ser perigosa”.
A ferramenta a que Medvedev se refere é um sistema desenvolvido nos anos 1970, em plena Guerra Fria, quando a União Soviética se sentia ameaçada pelo arsenal nuclear dos Estados Unidos. A ferramenta é constituída de diversos sensores em centros de comando na Rússia que detectam ataques nucleares, desencadeando uma sequência de códigos que lançam mísseis balísticos escondidos pelo país para atacar o inimigo.
Tambémconhecido como “Perimetr”, o aparelho foi descrito pelo New York Times como “máquina do juízo final”.
O sistema pode ser ativado manualmente, mas se detectar um ataque e não obtiver resposta de seus superiores, ou seja, a cúpula de lideranças militares e políticas da Rússia, ele ativa automaticamente. É daí que vem o nome “Mão Morta”. Se não houver uma pessoa viva sequer para autorizar o sistema, ele entrará em ação por conta própria.