Brasil e Camarões firmam acordo para modernizar e tornar sustentável a cadeia do cacau

O Brasil e Camarões oficializaram, no dia 8 de setembro, em Brasília, um Memorando de Entendimento voltado ao fortalecimento da cadeia produtiva do cacau. O acordo busca ampliar a sustentabilidade, competitividade e inovação no setor, com metas que incluem intercâmbio de experiências, incentivo ao cooperativismo e modernização dos modelos de gestão e comercialização.

Estrutura de implementação

A execução das ações ficará a cargo da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária, e da Sociedade de Desenvolvimento do Cacau (SODECACO), de Camarões.

Segundo Pedro Neto, secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Cooperativismo, o acordo marca um avanço estratégico:

“Nosso desafio agora é fazer acontecer. É compartilhar tecnologia, práticas inovadoras e sustentáveis não apenas do ponto de vista climático, mas também ambiental e econômico.”


Ele destacou que o Brasil já possui um plano consolidado para o setor, com governança estruturada e articulação internacional.

Repercussão diplomática

O embaixador de Camarões, Martin Mbeng, celebrou a parceria e disse que o entendimento fortalece a posição de ambos os países no mercado global de cacau, já que figuram entre os grandes produtores mundiais.

A solenidade contou ainda com o diretor da Ceplac, Thiago Guedes, o coordenador de Cooperação Internacional do Ministério da Agricultura, Lucas Fiuza de Moraes, além de representantes da embaixada camaronesa, como Martial Tchenzette e Didier Mendomo.

Impactos esperados

O memorando abre espaço para:

Integração tecnológica: uso de inovações no cultivo e processamento do cacau;

Sustentabilidade: adoção de práticas que conciliem produção e preservação ambiental;

Competitividade internacional: maior capacidade de inserção no mercado global;

Cooperativismo: fortalecimento da organização dos produtores.


Com o acordo, Brasil e Camarões reforçam não apenas sua cooperação bilateral, mas também seu papel estratégico na transição para uma economia agrícola mais sustentável e inovadora.

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