Brasil avalia ampliar protocolo do acordo econômico com os EUA

Trump disse estar “muito mal” com o ocorrido e garantiu ao emir do Catar que ações como essa “não se repetirão” — sinalizando fissuras na aliança com Israel / Reprodução


Governo estuda ampliação do ATEC com os Estados Unidos

O governo brasileiro está analisando a possibilidade de expandir o Protocolo do Acordo de Comércio e Cooperação Econômica (ATEC) nas negociações em andamento com os Estados Unidos. A informação foi divulgada pela coluna de Caio Junqueira, da CNN Brasil.

O ATEC foi aprovado pelo Senado em 2019, assinado em 2020 e oficializado no Diário Oficial da União por meio do Decreto nº 11.092, de 11 de junho de 2022.


O que é o ATEC

O Acordo de Comércio e Cooperação Econômica é considerado um instrumento de cooperação bilateral que não trata de tarifas, mas de barreiras não tarifárias. Seu objetivo central é aumentar a transparência regulatória, incentivar o diálogo econômico e estabelecer compromissos para boas práticas de governança e combate à corrupção.

Atualmente, o acordo está estruturado em três anexos principais:

  1. Facilitação do comércio
  2. Boas práticas regulatórias
  3. Medidas anticorrupção

Facilitação do comércio

O primeiro anexo busca agilizar a tramitação aduaneira e simplificar o trânsito de mercadorias, reduzindo burocracias que encarecem e atrasam o comércio exterior.

Essa agenda dialoga diretamente com a demanda do setor privado brasileiro, que defende maior integração às cadeias globais de valor e redução dos custos logísticos para exportadores e importadores.


Boas práticas regulatórias

O segundo anexo trata de transparência e uniformidade regulatória. O objetivo é aproximar normas brasileiras e norte-americanas, reduzindo divergências que podem representar barreiras técnicas ao comércio.

Esse alinhamento tem impacto em diversos setores, como indústria automotiva, farmacêutica, alimentos e tecnologia, onde padrões diferentes costumam dificultar a entrada de produtos no mercado internacional.


Medidas anticorrupção e integridade

O terceiro anexo do acordo prevê a implementação de mecanismos de combate à corrupção e de fortalecimento da integridade pública e privada.

Entre os pontos estão:

  • Proteção de denunciantes.
  • Incentivo à transparência de processos administrativos.
  • Promoção de códigos de conduta para servidores públicos.
  • Participação ativa do setor privado e da sociedade civil no monitoramento das medidas.

Esses compromissos se conectam a práticas já reconhecidas em fóruns multilaterais, como a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), da qual o Brasil busca adesão plena.


Relação com os Estados Unidos e investigação 301

Segundo a CNN, os anexos do ATEC foram um dos elementos considerados pelo USTR (Representante de Comércio dos EUA) na abertura da chamada investigação 301 contra o Brasil. Esse instrumento é usado por Washington para apurar práticas comerciais consideradas desleais.

A inclusão de regras de cooperação regulatória e anticorrupção funcionou como sinal de alinhamento do Brasil a padrões internacionais, ajudando a manter o canal de diálogo aberto mesmo em meio às tensões recentes nas relações bilaterais.


Perspectivas para a ampliação do acordo

A avaliação do governo brasileiro é de que a ampliação do ATEC poderia fortalecer a relação comercial com os EUA e, ao mesmo tempo, sinalizar compromisso com modernização regulatória e integridade institucional.

Caso seja concretizada, a expansão pode incluir novos anexos em áreas como:

  • Economia digital e comércio eletrônico.
  • Propriedade intelectual.
  • Sustentabilidade e transição energética.
  • Cooperação em inovação tecnológica.

Impactos esperados

Especialistas avaliam que a ampliação do protocolo traria benefícios indiretos ao comércio bilateral, mesmo sem tratar diretamente de tarifas. Ao harmonizar normas e reduzir entraves burocráticos, empresas brasileiras teriam maior previsibilidade e segurança jurídica ao negociar com os Estados Unidos.

No entanto, o avanço dependerá da capacidade de ambos os países de superar barreiras políticas e comerciais recentes, especialmente as tarifas impostas por Washington em 2024 e 2025 sobre setores estratégicos como aço, alumínio e biocombustíveis.


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Redação:
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