Israel deporta 13 ativistas brasileiros da flotilha humanitária para a Jordânia

Foto: Global Sumud Flotilla/Divulgação

13 brasileiros detidos em Israel por participarem da flotilha Global Sumud, que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza, foram deportados nesta terça-feira (7) e já estão na Jordânia, segundo confirmaram os governos do Brasil e do país árabe. O grupo, que inclui a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), foi levado de ônibus até Amã, capital jordaniana, com apoio da Embaixada do Brasil.

A deportação ocorreu após negociações diplomáticas conduzidas pelo Itamaraty. Segundo o governo brasileiro, os ativistas estavam detidos no centro de Ketziot, no deserto de Negev, e apresentavam boas condições de saúde. Eles foram libertados na fronteira e receberam assistência consular.

A Jordânia informou que facilitou a travessia em coordenação com o governo israelense. Ao todo, 471 ativistas estrangeiros foram deportados por Israel desde a interceptação da flotilha, que navegava em direção a Gaza na semana passada.

O bloqueio israelense impediu a chegada de cerca de 40 barcos que transportavam suprimentos para a população palestina. A interceptação provocou condenação internacional e levou o governo brasileiro a denunciar Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Entre os deportados em grupos anteriores estava a ativista sueca Greta Thunberg, que também fazia parte da flotilha e foi enviada de volta ao seu país na segunda-feira (6).

Lucas Allabi: Jornalista em formação pela PUC-SP e apaixonado pelo Sul Global. Escreve principalmente sobre política e economia. Instagram: @lu.allab
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