O jovem cientista político Carlos Vijnovsky Zenteno afirmou, em um vídeo publicado em sua conta no X, que os protestos do fim de semana na Cidade do México carregam elementos típicos de uma “revolução colorida”, com características que, segundo ele, não surgem espontaneamente.
As manifestações, convocadas principalmente por jovens de classe média, ocorreram sem apresentar uma pauta concreta e registraram episódios de violência — elementos que, segundo Vijnovsky, já acendem o alerta.
Aqui, a transcrição de um trecho do vídeo publicado:
“Aqui está como identificar que um protesto é uma revolução colorida antes mesmo de investigar suas fontes de financiamento:
O protesto não apresenta nenhuma demanda, torna-se violento não por legítima defesa, exalta a ‘democracia’ ocidental e não tem qualquer relação com a maioria empobrecida.”
Ele afirma que os atos do fim de semana se enquadram exatamente nesse padrão:
“O protesto da ‘Geração Z’ no México se encaixa em todos esses pontos.”
Vijnovsky aponta ainda quem, segundo ele, está por trás da mobilização. Em suas palavras:
“É financiado por bilionários apoiados pelos EUA, magnatas empresariais e ex-políticos que querem transformar novamente o governo do México em um vassalo submisso de Washington.”
Para o cientista político, a participação simultânea desses grupos — empresários tradicionais, bilionários ligados a interesses externos e figuras políticas da velha elite — revela um movimento articulado para recolocar o México sob influência direta dos Estados Unidos.
Segundo ele, trata-se de uma operação que utiliza setores da juventude urbana como vitrine, enquanto os verdadeiros articuladores buscam desestabilizar o governo e restaurar velhos arranjos de poder.
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