Quando a água vira negócio e o povo paga a conta

A proposta de privatizar produção e tratamento reacende dúvidas sobre quem ganha e quem perde quando um bem vital passa a servir ao lucro / Reprodução

Ex-presidente da CEDAE, Jorge Briard, participa de encontro sobre o futuro do saneamento no estado do Rio


Depois de privatizar os serviços de distribuição e esgotamento sanitário, o Governo do Estado do Rio de Janeiro pretende avançar com a privatização da produção e do tratamento de água. A proposta reacende o debate sobre os efeitos dessa política para o consumidor, a economia e o meio ambiente.

Para discutir o tema, será realizada no dia 26 de novembro uma roda de conversa com o engenheiro sanitarista Jorge Briard, ex-presidente da CEDAE e conselheiro representante dos trabalhadores.

O encontro propõe refletir sobre os desafios da gestão da água como bem público essencial à vida, em contraposição à sua transformação em mercadoria, bem como os impactos sociais e ambientais decorrentes da privatização.
O encontro prever ainda uma avaliaçao dos serviços de distribuição e esgotamento sanitario privatizados em 2021, como: aumento na conta de água, bloqueio de esgotos de usuários inadiplentes, corte no fornecimento de água, aumento do número de reclamações na prestação de serviços.

Data: 26 de novembro – 19h
Convidado: Jorge Briard – Engenheiro sanitarista, ex-presidente da CEDAE, conselheiro representante dos trabalhadores
Local: Praça São Salvador
Tema: os Riscos da Privatização da água. (impactos sociais e econômicos)
Água, um bem essencial à vida!

Realização:
Coletivo À Esquerda da Praça – espaço plural de debate público e construção de alternativas para uma sociedade mais justa, democrática e solidária.

Redação:
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