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IGP-10 desacelera em dezembro, sobe 0,04% no mês e fecha 2025 com deflação de 0,76%

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou alta de 0,04% em dezembro, desacelerando em relação à variação positiva de 0,18% observada em novembro, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (15) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Apesar do avanço marginal no último mês do ano, o indicador encerrou 2025 com deflação acumulada de 0,76% nos […]

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O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou alta de 0,04% em dezembro, desacelerando em relação à variação positiva de 0,18% observada em novembro, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (15) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Apesar do avanço marginal no último mês do ano, o indicador encerrou 2025 com deflação acumulada de 0,76% nos últimos 12 meses, refletindo o comportamento dos preços no atacado, no varejo e na construção civil.

O resultado mensal ficou praticamente em linha com as expectativas do mercado financeiro. Pesquisa da Reuters apontava mediana de alta de 0,05%, diferença considerada estatisticamente irrelevante. A leitura anual confirma a trajetória de descompressão inflacionária observada nos últimos anos: em 2024, o IGP-10 havia acumulado alta de 6,61%, enquanto em 2023 o índice já havia fechado no campo negativo, com deflação de 3,56%.

Preços no atacado puxam resultado anual para baixo

O principal componente do IGP-10 é o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10), que responde por 60% da composição do indicador. Em dezembro, o IPA-10 registrou queda de 0,03%, após ter subido 0,15% em novembro. No acumulado de 12 meses, o índice apresentou deflação de 2,87%, exercendo influência decisiva sobre o resultado geral do IGP-10.

De acordo com o economista do FGV IBRE, Matheus Dias, o desempenho do IPA-10 está diretamente ligado a fatores estruturais da oferta e ao comportamento das commodities no mercado internacional.

“O resultado reflete boas safras e a sensibilidade às commodities internacionais, que reduziram preços de alimentos e repercutiram nos produtos processados”, afirmou Dias.

Segundo o economista, a indústria de transformação apresentou variação acumulada de 0,7% em 2025, desempenho significativamente inferior aos 5,28% registrados em 2024, evidenciando menor pressão de custos ao longo do ano.

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