O Índice de Preços ao Consumidor dos Estados Unidos mostrou aumentos recordes no valor da carne bovina no país. Os dados indicam que os preços do item nos supermercados subiram entre 9% e 12,4% desde janeiro.
A situação já acendeu o alerta da população estadunidense, que há pouco viveu a “crise dos ovos” por conta de um surto de gripe aviária que dizimou diversas criações de galinhas ao redor dos EUA. A doença já foi contida, e os valores do produto se normalizaram, mas resolver o aumento do preço da carne não será tão simples assim.
Enquanto a demanda por proteína permanece em alta, o mercado dos Estados Unidos enfrenta uma redução dos rebanhos bovinos, severas condições de seca e o aumento da importação de carne. No mês passado, Donnie King, CEO da Tyson Foods — uma multinacional do ramo de alimentos — disse, durante sua teleconferência de resultados, que “a carne bovina está enfrentando as condições de mercado mais desafiadoras que já vimos”.
De acordo com a AFBF (Federação Americana de Agências Agrícolas), o tamanho do rebanho bovino está em seu menor nível desde 1951. A população estadunidense, naquele ano, era de 154.777.000, enquanto hoje chega a 340,1 milhões. O motivo dessa mudança na produção é o fato de que a pecuária não é mais tão lucrativa, levando diversos pecuaristas a desistirem do ramo.
Um dos maiores motivadores da queda do lucro na produção bovina é a ração. A seca prolongada em grandes áreas nos EUA diminuiu drasticamente as terras com pastagem, forçando pecuaristas a recorrerem à compra de ração mais cara para o gado.
Os Estados Unidos também estão importando carne bovina da Argentina, Austrália e Brasil. Esses países são, hoje, responsáveis por cerca de 8% do consumo de carne bovina dos EUA. Ao mesmo tempo, as exportações de carne bovina desaceleraram — caindo 22% em maio, em comparação com o ano anterior, segundo a AFBF.
Bernt Nelson, da AFBF, escreveu em um relatório de informações de mercado, em maio, que, dependendo dos consumidores, os preços da carne bovina podem cair para todos. “Historicamente, a demanda do consumidor americano por carne tem crescido com a melhora da situação financeira das famílias e, em seguida, cai com a queda da renda”, escreveu Nelson.
O relatório explicita a preocupação de Nelson com a situação: “Se a confiança do consumidor cair, junto com a incerteza financeira das famílias, a demanda por carne bovina poderá estar em risco, especialmente diante dos preços recordes no varejo.” Os produtores, então, venderão menos, sem melhoras nos custos de produção, levando diversos pecuaristas ao prejuízo.
De acordo com a AFBF (Federação Americana de Agências Agrícolas), o tamanho do rebanho bovino está em seu menor nível desde 1951. A população estadunidense nesse ano era de 154.777.000, enquanto hoje chega a 340,1 milhões. O motivo dessa mudança na produção é o fato de que a pecuária não é mais tão lucrativa, levando diversos pecuaristas a desistirem do ramo.
Um dos maiores motivadores da queda do lucro na produção bovina é a ração. A seca prolongada em grandes áreas nos EUA dominuiu drasticamente as terras com pastagem, forçando pecuaristas a recorrerem a compra de ração mais cara para o gado.
Os Estados Unidos também estão importando carne bovina da Argentina, Austrália e Brasil. Os países são hoje responsáveis por cerca de 8% do consumo de carne bovina dos EUA. Ao mesmo tempo, as exportações de carne bovina desaceleraram — caindo 22% em maio em comparação com o ano anterior, segundo a AFBF.
Bernt Nelson, da AFBF, escreveu em um relatório de informações de mercado de maio que dependendo dos consumidores, os preços da carne bovina podem cair para todos. “Historicamente, a demanda do consumidor americano por carne tem crescido com a melhora da situação financeira das famílias e, em seguida, cai com a queda da renda”, escreveu Nelson.
O relatório explicita a preocupação de Nelson com essa situação: “Se a confiança do consumidor cair junto com a incerteza financeira das famílias, a demanda por carne bovina poderá estar em risco, especialmente diante dos preços recordes no varejo.” Os produtores, então, vão vender menos sem melhoras nos custos de produção, levando diversos pecuaristas ao prejuízo.


Nenhum comentário ainda, seja o primeiro!