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IPCA tem primeiro recuo em 3 anos e entra em deflação

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (26), informou que o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15), que calcula a prévia da inflação mensal, caiu 0,14% em agosto, após ter avançado 0,33% no mês anterior. A última vez que o indicador demonstrou uma queda foi em 2023, quando o IPCA-15 deflacionou em 0,07%. A variação […]

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The initials IPCA and the percentage symbol written on wooden dice.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (26), informou que o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15), que calcula a prévia da inflação mensal, caiu 0,14% em agosto, após ter avançado 0,33% no mês anterior. A última vez que o indicador demonstrou uma queda foi em 2023, quando o IPCA-15 deflacionou em 0,07%.

A variação negativa do indicador foi puxada pela queda de4,93% no preço da energia elétrica residencial, que exerceu o maior impacto no índice (-0,20 p.p.) deste mês. O Bônus de Itaipu, que distribui descontos nas residências ligadas em sua rede baseado nos dividendos da hidroelétrica, entrou em vigor esse mês, causando a deflação mesmo com a mudança da bandeira tarifária, de vermelha 1 para vermelha 2.

Em seguida, os grupos de Alimentação e Bebidas registraram a maior queda, com destaque para as quedas da manga (-20,99%), batata-inglesa (-18,77%), cebola (-13,83%), do tomate (-7,71%), do arroz (-3,12%) e das carnes (-0,94%).

O transporte seguiu também em queda, impulsionado pelos valores reduzidos nas passagens aéreas (-2,59%), no automóvel novo (-1,32%) e na gasolina (-1,14%), segundo o IBGE. No grupamento dos combustíveis (-1,18%), também recuaram o óleo diesel (-0,20%), o gás veicular (-0,25%) e o etanol (-1,98%).

Os preços de Habitação, que inclui a energia elétrica, água e esgoto e gás encanado, saíram de um aumento de 0,98% em julho para uma queda de 1,13% em agosto. Esse valor se deve a reajustes de tarifas em Salvador, Rio de Janeiro e Curitiba.

Apesar da deflação significativa, a maior desde setembro de 2022 (-0,37%), a queda foi abaixo do esperado pelo mercado, que girava entre 0,21% e 0,24%. A taxa permanece acima da meta oficial estipulada pelo Banco Central, atualmente de 3%.

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,26% e, em 12 meses, 4,95%, abaixo dos 5,30% observados no ano passado. Em agosto de 2024, o IPCA-15 foi de 0,19%.

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Lucas Allabi

Jornalista em formação pela PUC-SP e apaixonado pelo Sul Global. Escreve principalmente sobre política e economia. Instagram: @lu.allab

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