Professores e estudantes da Universidade Tsinghua, uma das mais prestigiadas instituições da China, encerraram nesta quarta-feira uma visita de duas semanas a São Paulo focada em tecnologias sustentáveis e intercâmbio educacional.
A comitiva, formada por 14 estudantes (nove doutorandos e cinco graduandos) do Departamento de Engenharia de Energia, foi liderada pelo professor Liang Wenkai. O grupo participou de um programa de intercâmbio internacional entre 3 e 14 de agosto, com foco em cooperação sino-brasileira para energia limpa.
Ciência nas escolas
Um dos destaques da visita foi o encontro com estudantes da Escola Bilíngue Dexin. Os universitários chineses realizaram experimentos práticos sobre energias renováveis, despertando a curiosidade dos alunos brasileiros.
“Foi uma troca enriquecedora. Os estudantes trouxeram uma perspectiva nova sobre sustentabilidade que certamente inspirará nossos alunos”, comentou Wei, diretora da escola.
Diálogo com a comunidade
A delegação também se reuniu com líderes da comunidade chinesa em São Paulo e representantes do Consulado Geral da China. Zhou Wei, da Associação de Jovens Chineses no Brasil, destacou: “É gratificante ver essa nova geração comprometida em construir pontes entre nossos países.”
Ye Zhouyong, presidente da Associação Chinesa de São Paulo, concordou: “Esses jovens representam o futuro da cooperação sino-brasileira em tecnologia e inovação.”
Perspectivas futuras
O cônsul Li Xiaoming e o diretor Rong Qiang participaram do encontro e incentivaram os estudantes a se tornarem “embaixadores informais” entre China e Brasil. “Vocês têm a oportunidade única de aplicar o que aprenderam aqui em projetos que beneficiem ambos os países”, disse Li.
A visita faz parte dos esforços da Universidade Tsinghua para expandir suas parcerias internacionais e formar profissionais com visão global. Para os participantes, a experiência em São Paulo ofereceu não apenas conhecimento técnico sobre o setor energético brasileiro, mas também uma compreensão mais profunda da cultura local.
“Essa troca abre portas para futuras colaborações em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias limpas, algo fundamental para ambos os países”, concluiu o professor Liang.


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