O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro voltou a usar as redes sociais para criticar o Supremo Tribunal Federal e insinuar que a tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos ao Brasil teria motivações “políticas e de direitos humanos”, e não apenas comerciais. Na publicação, ele afirma que a medida seria uma “resposta moderada” do governo Trump a supostos abusos do Judiciário brasileiro, citando o ministro Alexandre de Moraes e episódios de “censura” e “prisões ilegais” durante as eleições de 2022.
Eduardo também cita a atuação do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e autoridades do Tesouro e do comércio norte-americano, afirmando que, segundo ele, a administração Trump considera a tarifa moderada quando comparada a um eventual corte total das relações comerciais. Ele defende que a solução seria aprovar a anistia no Congresso e encerrar o que chama de “perseguição nos tribunais” para restabelecer a normalidade entre os países. A declaração tem lugar em meio a negociações bilaterais agendadas para tratar da origem e das justificativas da tarifa — que incluem acusações de interferência judicial brasileira no caso do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A reunião entre representantes do governo Trump e o chanceler Mauro Vieira está marcada para esta quarta-feira (15) e deve discutir a manutenção ou revisão das tarifas.


Ewerton Siqueira
15/10/2025 - 17h00
Quem está sendo mais prejudicado neste imbróglio? Só ser burro para não ver ver. Os EUA tiveram um superavit de 450 bilhões em quinze anos com o Brasil. Estas tarifas em cima do Café brasileiro, da carne de porco, frango e bovina, não está afetando-nos. Mas, os consumidores americanos é que estão pagando pelo aumento e vão pagar muito mais.