Publicado no Jornal GGN
A Enel Brasil Investimentos Sudeste S.A., braço da elétrica italiana Enel, fechou nesta segunda (4) a compra de mais de 73,38% das ações da Eletropaulo Metropolitana de São Paulo (Eletropaulo). Assim, a maior distribuidora de energia do país passará a ser controlada por estrangeiros, sem a devida preocupação com a soberania nacional.
A Bolsa de Valores de São Paulo informou que na oferta pública realizada hoje à tarde foram negociados 122,799.289 milhões de papéis da Eletropaulo, com valor de R$ 45,22 cada que totalizaram R$ 5,55 bilhões. A companhia possui cerca de 167,3 milhões de ações em circulação.
Para assumir o controle da Eletropaulo, a companhia italiana ofereceu um valor por ação maior do que a brasileira Neoenergia, que se dispôs a pagar R$ 39,53 por ação.
Com a compra, a Enel torna-se controladora da Eletropaulo, que atende a capital paulista e 23 cidades da região metropolitana de São Paulo.
A empresa italiana já controla distribuição de energia no Rio de Janeiro, no Ceará e em Goiás. Atua também em geração e transmissão de energia no país e está presente em 35 países. A empresa se apresenta como líder em geração de energia solar e eólica no país.
A Enel é uma empresa com parte do controle estatal. Seu maior acionista é o Ministério de Economia e Finança da Itália. É a maior empresa da Europa em valor de mercado.
Em nota publicada no último dia 22, o Sindicato dos Eletricitários de São Paulo já externava a sua procupação com o leilão.
“Por mais que as regras capitalistas sejam liberais, os eletricitários entendem que a transferência do controle da principal distribuidora de energia para empresas estrangeiras, inclusive estatais, deveria ser observada com atenção. Trata-se de passar o controle do maior parque industrial do país para mãos estrangeiras, sem o devido cuidado com a nossa soberania”. escreveu a entidade.
Do Portal Vermelho, com agências


Jochann Daniel
07/06/2018 - 17h14
Uma maior participação do Estado na economia
controlando empresas de serviços públicos
e auferindo seus lucros e a gestão
em favor do povo
(ainda) é forte na Europa.
Assim, transportes,
água, energia,
comunicações,
extração e industrialização de minérios
(petróleo, etc.)
são praticamente estatais
nos países nórdicos,
Alemanha, França, Hungria,
República Checa,
Áustria e Itália, entre outros.
Mas o rolo compressor Rothschild
que elegeu
a prá lá de nefasta
Margareth Tatcher
e a atual Primeira Ministra
tá chegando cada vez mais….
Já elegeu o Macron
na França…..
Jochann Daniel
07/06/2018 - 17h22
PS: É claro que no país dos tucanos
a Mídia ,
que trabalha para o rolo compressor ,
vai promover a venda
a preço de banana
pros estrangeiros
de todas as nossas valiosas estatais
que sobrarem
após Fernando Henrique e Temer……………..
Darcy Sales
06/06/2018 - 15h00
Como assim Patotrouxas, o tucanato vendeu uma empresa estatal para uma empresa “estatal” estrangeira? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Almir Bispo
06/06/2018 - 19h15
Darcy.O projeto neoliberal é na verdade um projeto eugenista (tipo do nazismo)mas que é disfarçado pelas elites do grande capital como ciencias economicas de “livre mercado” contra dominio de estatais. (Mas no fundo eles só aplicam essas politicas em paises onde existem mestiços,pretos,indios,pobre de terceiro mundo,pois no fundo seu viés é racista).E esse da matéria é só um exemplo onde a teoria economica falha em cobrir suas realões intenções eugenistas.Hitler foi o primeiro privateiro.Atenção:essa minha postagem não é força de expressão,mas texto literal.
leonardo-pe
06/06/2018 - 20h40
pois é caro Darcy. mas eles dirão que a estatal da Itália é mais”eficiente”que a do brasil. mas com uma imprensa que nós temos, é disso para pior.
Julius
06/06/2018 - 13h40
Dizem que empresas de capital estrangeiros são responsáveis por mais de 30% do PIB brasileiro. É um fato gravíssimo. Os brasileiros nacionalistas precisam desenvolver suas empresas e uma grande base industrial diversificada.
Esta notícia de empresas de capital estrangeiro controlando mais uma área estratégica é uma afronta ao desenvolvimento e a soberania nacional.