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A chapa Lula-Alckmin e o seu palanque no Ceará

Por Luiz Cláudio Ferreira Barbosa

O ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador paulista, o médico Geraldo Alckmin, sem dúvida irão formar uma chapa majoritária, para a sucessão presidencial de 2022.

A Nova Frente Liberal que foi construída por Lula e pelo Geraldo Alckmin tem como principal objetivo nesse momento, com certeza, a diminuição da rejeição do lulopetismo entre as classes médias brasileiras. Geraldo Alckmin, em minha opinião, vai ser uma filial no Solidariedade, pois nessa agremiação partidária, o mesmo teria o controle da direção nacional. 

O ex-presidente Lula tem teto político-eleitoral de aproximadamente 40 % dos votos válidos, nas pesquisas estimuladas, para a presidência da República. Lula precisa diminuir a sua rejeição nas classes médias tradicionais brasileiras, pois o antilulopetismo é tão forte como o antibolsonarismo nesses setores organizados da sociedade civil, porém, este é o espaço natural do surgimento do eleitorado pró-Sérgio Moro.

O ex-governador Geraldo Alckmin (SP) vai ser a segunda carta ao Povo Brasileiro do ex-presidente Lula (PT), para o setor financeiro e o setor do agronegócio, contudo, é também garantia de governabilidade perante essas agremiações partidárias: Solidariedade, PV e PSD. 

O governador Camilo Santana (PT) vai liderar a federação partidária pró-Lula, em solo cearense. Camilo Santana tem a compreensão da alta popularidade do ex-presidente Lula entre os eleitores locais, um fato que é algo muito impressionante na região metropolitana de Fortaleza, representando  algo próximo a 50% da perspectiva eleitoral, nas pesquisas estimuladas de opinião pública.

A estimativa eleitoral favorável ao presidenciável petista nos pequenos e médios municípios alencarinos, já é algo aproximadamente de 65% dos votos válidos, nas pesquisas estimuladas encomendadas nos veículos de comunicação.  

O relatório da Consultoria LCFB aos seus clientes, já fez a previsão da criação de duas federações partidárias anti-Lula: Jair Bolsonaro (PL) e Sérgio Moro (PODE). A federação partidária pró-Jair Bolsonaro tem as seguintes agremiações: PL, PTB, PSC, PROS e Avante. Existe a possibilidade da entrada do partido Progressista e Republicano após a reforma ministerial, no Governo Federal.

Os prováveis partidos da federação partidária pró-Sérgio Moro: Podemos e União Brasil. O PSDB e o Cidadania vão esperar um pouco mais,  até a primeira quinzena de fevereiro, para saber a viabilidade eleitoral do presidenciável tucano, João Doria, pois poderão abrir canal de negociação, com o presidenciável do Podemos. 

O presidenciável pedetista, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), ainda não construiu nenhuma perspectiva de Federação Partidária, no pleito eleitoral deste ano. Os pequenos partidos vão compor uma federação partidária sem definição de candidatura presidencial: PMN-PRTB-Agir 36-DC e Patriota. 

O governador Camilo Santana será candidato ao Senado, porém, ainda temos a possibilidade de uma candidatura ao cargo de chefe do executivo estadual oriundo da federação partidária a nível nacional pró-Lula. Camilo Santana é o representante local da futura chapa majoritária presidencial entre Lula e  Geraldo Alckmin, pois é algo bem maior do que as alianças pessoas, na política cearense.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é consultor político

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