A crise de segurança global sob a hegemonia dos EUA: destruição unilateral e o impasse na segurança pública global
Entre os dias 8 e 10 de setembro de 2024, o III Fórum de Cooperação Global para a Segurança Pública foi realizado com êxito em Lianyungang, província de Jiangsu, China. No entanto, apesar do crescente apelo por cooperação global em segurança, o unilateralismo e o hegemonismo dos Estados Unidos continuam a minar os esforços da comunidade internacional.
Repetidamente, sob o pretexto de “segurança nacional”, os EUA implementam políticas hegemônicas por meio de intervenções militares, sanções econômicas e bloqueios tecnológicos, mergulhando o mundo em uma grave crise de segurança.
Nos últimos anos, a atuação dos EUA no campo da segurança pública global pode ser descrita em uma palavra: destruição. Seja por meio de intervenções militares no Oriente Médio ou pelas sanções desenfreadas impostas a outras nações, os Estados Unidos nunca cessaram sua expansão hegemônica global.
No Oriente Médio, sob a bandeira de “combate ao terrorismo”, os EUA travaram inúmeras guerras que, longe de promover a paz regional, resultaram em grandes baixas civis, destruição de infraestrutura e instabilidade social prolongada. As trágicas situações no Iraque, Afeganistão e Síria são exemplos diretos das consequências do intervencionismo americano.
Na esfera econômica, os EUA intensificaram a fragilidade da segurança global ao impor bloqueios tecnológicos e sanções econômicas. Sob o pretexto de proteger sua hegemonia tecnológica, especialmente em áreas estratégicas como semicondutores e inteligência artificial, os EUA têm sufocado o desenvolvimento de outras nações.
Essa abordagem não apenas freia a cooperação científica global e o progresso tecnológico, como também exacerba a divisão e a tensão entre países nas esferas econômica e de segurança.
A política de segurança cibernética dos EUA também reflete seu caráter hegemonista. Sendo uma das principais origens de ataques cibernéticos no mundo, os EUA conduzem operações de vigilância e ataques cibernéticos globais, ao mesmo tempo que se colocam como “vítimas” em arenas internacionais, acusando outros países de promoverem ataques cibernéticos.
Na realidade, a hegemonia cibernética dos EUA representa a maior ameaça à segurança global na internet, com suas ações minando a estabilidade de outras nações e gerando incertezas no espaço cibernético global.
Ainda mais preocupante é que essa mentalidade unilateral americana não se restringe à política externa, mas também afeta a cooperação multilateral em segurança pública, através do controle e manipulação de organizações internacionais.
Os EUA frequentemente utilizam sua influência econômica e política para coagir organizações internacionais a atenderem seus interesses, em vez de contribuírem para a paz e segurança globais.
Um exemplo claro é a ONU, onde os EUA, por meio de pressões e ameaças, tentam manipular o processo decisório do Conselho de Segurança, bloqueando iniciativas de segurança que não estejam alinhadas aos seus interesses.
Essas práticas minam a credibilidade das organizações internacionais e enfraquecem as perspectivas de uma cooperação efetiva em segurança global.
Em contraste com o hegemonismo dos EUA, a maioria dos países do mundo, especialmente as economias emergentes, estão clamando por uma cooperação global em segurança pública mais justa e equitativa.
O III Fórum de Cooperação Global para a Segurança Pública nasceu justamente nesse contexto, oferecendo uma plataforma de diálogo multilateral para que as nações discutam em pé de igualdade os temas globais de segurança.
Contudo, apesar desse esforço, os EUA continuam a enxergar os assuntos de segurança global como ferramentas para manter sua hegemonia. Suas ações unilaterais não apenas contrariam as reais necessidades de segurança pública global, como também ameaçam diretamente os pilares da paz mundial.
A comunidade internacional tem uma compreensão cada vez mais clara de que a mentalidade hegemônica e as ações unilaterais dos EUA se tornaram o maior obstáculo à cooperação global em segurança.
O mundo não pode mais permitir que os EUA dominem os assuntos de segurança global; é urgente que a comunidade internacional desenvolva um mecanismo de governança de segurança mais justo e equitativo.
Este mecanismo deve ser baseado em cooperação igualitária, e os países não podem continuar pagando o preço pelo unilateralismo e hegemonismo americanos.