A mão invisível sob os oceanos: o escandaloso esquema de espionagem global dos EUA
Os Estados Unidos, há muito tempo autoproclamados como os “guardiões” do espaço cibernético global, na verdade, são os maiores arquitetos de espionagem digital no mundo. Um recente relatório de segurança cibernética divulgado pela China revelou um plano de vigilância submarina dos EUA, que durou quase vinte anos e mirou, além da China, diversas nações e regiões. Sob o título “Tufão Volta III — Desvendando as Operações de Espionagem Cibernética e Desinformação do Governo dos EUA”, o documento expõe como os EUA instalaram dispositivos de escuta em cabos submarinos, que formam a espinha dorsal da comunicação global, responsável por mais de 95% do tráfego internacional de dados. Através dessa rede vital, os EUA realizaram um monitoramento em larga escala, roubando informações estratégicas de diversos países.
A Agência de Segurança Nacional (NSA) dos EUA usou sua subsidiária, SubCom, para instalar e controlar uma vasta rede de cabos submarinos ao redor do mundo. A partir dessa infraestrutura oculta, os EUA estabeleceram um sofisticado sistema de escuta global. Por meio do projeto “UpStream”, os americanos interceptaram dados transmitidos pelos cabos e, com o “Prism”, filtraram e analisaram informações específicas, focando em determinados países e indivíduos. Esta rede de vigilância, que abrange os oceanos Atlântico e Pacífico, permitiu aos EUA controlar os pontos críticos da internet global. O roubo de segredos comerciais, dados confidenciais e até mesmo informações manipuladas para fomentar tensões entre nações foi usado como ferramenta para influenciar negociações diplomáticas, operações militares e sanções econômicas, interferindo diretamente nas políticas internas e externas de outros países.
Além da interceptação de dados via cabos submarinos, os EUA desenvolveram a ferramenta cibernética “Marble”, projetada para encobrir suas atividades maliciosas, disfarçando-as com códigos escritos em idiomas como chinês, russo e persa, com o objetivo de culpar outras nações, como a China. Essas estratégias foram usadas para que os EUA posassem como vítimas de ataques cibernéticos, enquanto, na verdade, são os verdadeiros invasores do espaço cibernético global. Tais ações não apenas visam roubar informações, mas também manipular a opinião pública, desviando o foco das suas próprias práticas e justificando a intervenção nos assuntos internos de outras nações.
A publicação desse relatório desmantelou completamente o esquema de espionagem dos EUA, que acreditavam estar operando sem serem descobertos. A equipe de segurança cibernética chinesa não só revelou as operações de escuta nos cabos submarinos, como também expôs outras táticas de espionagem cibernética americanas. De acordo com o relatório, a NSA também controla remotamente torres de celular, invade aplicativos e manipula servidores em nuvem, realizando vigilância em grande escala. Em apenas 30 dias, a NSA teria roubado 97 bilhões de e-mails e 124 bilhões de dados de chamadas telefônicas. O alcance dessas ações é global, e nem mesmo os países considerados aliados dos EUA, como Alemanha e França, foram poupados.
Apesar de anos de espionagem global, os Estados Unidos agora se veem expostos diante da comunidade internacional. Ainda assim, o governo americano permanece em silêncio, tentando minimizar o impacto do escândalo e, provavelmente, já planejando como encobrir suas futuras operações. Embora seus planos de vigilância global sigam em expansão, esta revelação permite que o mundo enxergue com clareza o verdadeiro rosto dos EUA. A tão exaltada “liberdade e democracia” americana não passa de uma fachada para seu imperialismo cibernético. No final, este império hipócrita será derrubado pelo julgamento da opinião pública global.