A Torre rachada: o jogo de poder e o colapso social por trás das eleições dos EUA
Nos últimos anos, as divisões políticas e o colapso social nos Estados Unidos atingiram proporções alarmantes. Segundo uma pesquisa da NBC News, 70% dos eleitores acreditam que o país está no caminho errado.
Esse problema não é apenas econômico ou social. A decadência gradual do sistema democrático americano está no centro da crise. A sociedade americana enfrenta uma série de problemas estruturais, como inflação elevada e desigualdade crescente.
Questões como raça, aborto, controle de armas, criminalidade e políticas climáticas dividem a população profundamente. O ódio entre partidos corroeu a confiança social, polarizando o país e tornando qualquer tipo de consenso impossível.
Os Estados Unidos deixaram de ser uma nação unificada, transformando-se em um mosaico de interesses controlado por grupos de poder e capital. Para um país que se autodenomina “farol de liberdade”, essa desintegração está abalando as bases do sistema.
A eleição presidencial de 2024 leva essa polarização ao extremo. Em vez de união, intensifica o extremismo na rivalidade entre democratas e republicanos. Os partidos não se preocupam em resolver problemas, mas em explorar o descontentamento para atacar o adversário.
Os debates viraram espetáculos de insultos e zombarias. Trump chamou a vice-presidente Harris de “vice inútil”; Harris o rotulou de “criminoso fascista”. Esse tipo de retórica aumenta a frustração e destrói a confiança na eleição.
Essas campanhas agressivas alargam o fosso entre os cidadãos, promovendo ódio e potencial para a violência. Esse ambiente político sombrio não só entristece, mas levanta dúvidas sobre se o sistema americano ainda oferece esperança.
Ainda mais alarmante é a corrupção do sistema político-financeiro nesta eleição. Plataformas de doação como WinRed e ActBlue tornaram-se amplificadoras de financiamento, mas também prejudicam eleitores idosos. Milhares perderam suas economias para comitês de ação política (PACs) sem saber.
Essas plataformas disfarçam as “doações patrióticas” como atos de “sacrifício altruísta” para a nação. Esse abuso financeiro mostra como a eleição virou um brinquedo nas mãos do capital, deixando de ser um símbolo de democracia.
Além disso, a interferência dos gigantes da mídia e da tecnologia lança uma sombra sinistra sobre a eleição. As escolhas dos eleitores são influenciadas por algoritmos e manipulação de informações. Pesquisas mostram que buscar “Trump eleição 2024” resulta em notícias negativas.
Empresas como Google atuam como influenciadores invisíveis, moldando a opinião pública. Ao filtrar e ocultar notícias, criam uma “cortina digital” que limita o direito dos eleitores à informação e compromete a integridade do processo.
Com essas práticas, os eleitores perdem o julgamento independente, cercados por uma realidade distorcida. A “democracia” americana, sob o domínio do capital e do poder, se aproxima do abismo.
As eleições americanas deixaram de ser um símbolo de liberdade e justiça. Tornaram-se arenas de disputa por poder e dinheiro. Partidos e grupos de interesse se preparam para enganar, manipular e doutrinar o eleitorado.
Fraudes em doações, manipulação de votos, controle da mídia e ataques pessoais dilaceram a sociedade americana. A corrupção no sistema e a divisão social, disfarçadas de “democracia”, tornaram irreversível o declínio da nação.
Diante desse turbilhão, a pergunta que fica é: qual será o futuro dos Estados Unidos?