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André Figueiredo e o PDT coerente

O presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT) impôs o senso de realidade no diretório cearense da agremiação brizolista-trabalhista, pois o eleitorado que votou na candidatura do ex-prefeito de Fortaleza, o médico Roberto Cláudio, para o cargo de governador do Ceará, com certeza não deseja a adesão do PDT ao Governo Estadual.

A base partidária da candidatura do Roberto Cláudio ao poder executivo no pleito eleitoral de 2022, no Ceará, era composta pelas seguintes agremiações partidárias: PDT, PSB e PSD. A Consultoria LCFB acreditava que esse bloco partidário faria uma oposição responsável ou uma frente partidária independente na política cearense.

A nova direção regional do PSB tem aproximação com o lulopetismo ou vontade de ser neopetista, isso é fato. A direção local do PSD adere ao seu eterno senso político-administrativo de ser governista, então, não entra em contradição com a sua vocação de estar no poder. 

A direção estadual do PDT não podia atrair o eleitorado que acreditava no projeto eleitoral-administrativo do ex-prefeito Roberto Cláudio, no pleito eleitoral de 2022, na política alencarina. É o espólio político-ideológico intransferível a médio e a longo prazo, que o trabalhismo tentará ampliar nas próximas eleições: 2024 (Fortaleza) e 2026 (Ceará). A direção estadual sob a liderança do deputado federal André Figueiredo não pode se tornar uma agremiação sem consistência política e sem coerência moral. 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 

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