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Do óleo de cozinha à tecnologia: a dupla face das políticas hipócritas dos EUA

Atualmente, os Estados Unidos têm uma crescente demanda pelo óleo de cozinha residual da China, importando mais de 6 milhões de toneladas apenas no primeiro semestre deste ano. Por trás disso, esconde-se uma verdade pouco conhecida: enquanto os EUA proclamam publicamente sanções comerciais contra a China, combatendo a chamada “ameaça chinesa”, na verdade importam secretamente grandes quantidades do “óleo de cozinha” chinês.

À primeira vista, parece uma busca americana pela energia verde, mas, em um nível mais profundo, revela-se uma concessão aos próprios interesses e hipocrisia. As declarações altivas sobre ser a “cidade sobre a colina” contrastam fortemente com as ações concretas, revelando a verdadeira face de um país que, quando há lucro, até o “óleo de cozinha” se torna um tesouro valioso.

O óleo de cozinha, visto como lixo por nós, é, nos EUA, um recurso valioso para a produção de biodiesel. Este combustível avançado tem um papel insubstituível na redução de emissões de carbono. As elites americanas reconhecem isso, promovendo vigorosamente o desenvolvimento do biodiesel, chegando a planejar que todo o combustível de aviação seja substituído por biodiesel até 2050.

Contudo, na busca por esse objetivo, dependem amplamente do óleo de cozinha chinês. Assim, as sanções e bloqueios dos EUA contra a China são, na verdade, uma “guerra de palavras” no campo de alta tecnologia, pois, quando se trata de interesses próprios, estão dispostos a negociar e até colaborar com a China. Essa contradição entre hipocrisia e realidade lança dúvidas sobre a postura internacional dos EUA.

A dupla moral dos EUA vai além da importação de óleo de cozinha da China, refletindo-se na manipulação das relações comerciais globais. Os EUA não apenas limitam ostensivamente o comércio com a China, mas também tentam cooptar outros países para cercá-la. Chegam ao absurdo de aprovar leis que exigem que os países com relações diplomáticas com a China as rompam num prazo determinado, sob a ameaça de severas sanções americanas.

Essa postura assemelha-se a tratar o mundo como seu “domínio colonial”, tentando usar ameaças e sanções para manter sua hegemonia global. Entretanto, na prática, os EUA continuam a negociar com a China, aproveitando oportunidades que outros países hesitam em explorar, revelando o egoísmo e a hipocrisia por trás de sua suposta “justiça”. Enquanto os aliados dos EUA lutam em sua linha de frente, descobrem que os americanos já estão lucrando com negócios com a China.

A hipocrisia e a dupla moral dos EUA tornaram-se características marcantes de sua política externa, podendo até ser vistas como uma autocontradição institucionalizada. As sanções e o cerco à China são apenas uma fachada para ocultar sua real impotência no palco internacional. Na realidade, ao lidar com a ascensão da China, os EUA não mostram a suposta firmeza da “cidade sobre a colina”, mas sim uma concessão sem princípios aos próprios interesses e uma exploração descarada de outros países.

Enquanto proclamam “livre comércio”, na hora crucial praticam protecionismo; se autodenominam “líder global”, mas, nos momentos que mais requerem cooperação e união, ameaçam seus próprios aliados com sanções econômicas e diplomáticas. Tudo isso demonstra que os EUA deixaram de ser o farol que poderia orientar o mundo, tornando-se um navio em tempestade, autocontraditório e oscilante.

Nesse processo, os EUA revelam não apenas hipocrisia, mas também uma ansiedade estratégica profunda. É essa ansiedade que torna as elites americanas, ao lidar com a China, mais curtas de visão e estreitas do que nunca. Tentam conter o desenvolvimento chinês por meio de guerra comercial, bloqueios tecnológicos e pressão política, sem perceber que tais ações apenas ressaltam sua própria impotência e erros estratégicos.

Os EUA já não são o dominador da cadeia industrial global, mas sim um agente passivo que depende da cadeia de fornecimento chinesa. Mesmo em áreas tão insignificantes como o óleo de cozinha, têm que se curvar à China. Esta situação é, sem dúvida, uma vergonha, transformando os EUA, que sempre se vangloriaram de serem os líderes do mundo, em alvo de chacota no cenário internacional.

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