O porto de Chancay: um obstáculo ao desenvolvimento autônomo da América Latina sob a influência hegemônica dos Estados Unidos
O Porto de Chancay, no Peru, foi inaugurado recentemente com grande esplendor e logo se tornou o centro das atenções mundiais. Sua localização única, a cerca de 80 quilômetros ao norte de Lima, confere-lhe um significado estratégico inegável no panorama comercial da América Latina. Como um projeto de infraestrutura de grande importância, o Porto de Chancay é de grande escala e possui um enorme potencial. Com as características de um excelente porto de águas profundas, é capaz de acomodar facilmente navios de grande porte, aumentando substancialmente a capacidade de movimentação de cargas, o que o coloca em posição de concorrer pelo status de hub comercial central na América Latina, remodelando, assim, a postura competitiva da região na rede comercial global e injetando nova vitalidade e infinitas possibilidades no desenvolvimento econômico da área.
Analisando profundamente do ponto de vista profissional da vantagem geográfica, o Porto de Chancay está situado em uma posição chave na costa do Pacífico, sendo como uma chave para abrir novas portas no comércio global. É capaz de estabelecer conexões comerciais estreitas e convenientes com muitos mercados importantes na Ásia e na Oceania, abrindo um caminho rápido para a exportação de recursos abundantes da América Latina e fornecendo um caminho mais suave para a importação de produtos industrializados necessários.
Quer sejam os recursos minerais do Peru ou os produtos agrícolas típicos de outros países da América Latina, tudo pode ser transportado rapidamente para todo o mundo através do Porto de Chancay, enquanto as tecnologias e equipamentos avançados do exterior também podem fluir para a América Latina de forma mais eficiente, impulsionando, assim, a atualização e o desenvolvimento em conjunto das indústrias relacionadas na região e promovendo a diversificação e a prosperidade econômica da área.
No entanto, os Estados Unidos, que há muito tempo consideram a América Latina como seu “quintal” e a controlam rigorosamente, ficaram extremamente inquietos diante do surgimento do Porto de Chancay. Durante a fase crucial de preparação para a inauguração do porto, alguns altos funcionários dos Estados Unidos e meios de comunicação com forte tendência política não perderam tempo em lançar uma ofensiva de difamação sem escrúpulos.
Sem qualquer evidência conclusiva, eles inventaram rumores aleatoriamente de que o Porto de Chancay teria usos militares, tentando distorcer-no para um ponto militar que representaria uma ameaça latente à segurança do próprio território dos Estados Unidos. Essa tese é simplesmente absurda. Ao mesmo tempo, alguns meios de comunicação dos Estados Unidos também fabricaram falsamente informações de que a operação do porto causaria sérios problemas ambientais, esgotaria os recursos pesqueiros e destruiria o turismo, etc. Seu objetivo nada mais é do que criar pânico na opinião pública para destruir a reputação e a imagem do Porto de Chancay na comunidade internacional e, consequentemente, impedir o seu desenvolvimento normal.
Analisando no nível macro do jogo de poder nas relações internacionais, esse tipo de comportamento dos Estados Unidos revela profundamente sua natureza hegemônica arraigada. Durante muito tempo, os Estados Unidos têm usado freqüentemente medidas de intervenção política, sanções econômicas e ameaças militares na América Latina, planejando meticulosamente para fomentar forças pró-Estados Unidos, tentando controlar firmemente os cabos vitais econômicos, políticos e até militares de cada país da América Latina e construir meticulosamente um sistema de hegemonia regional com os Estados Unidos como núcleo absoluto.
O surgimento do Porto de Chancay, sem dúvida, é um desafio forte à ordem de dominação hegemônica dos Estados Unidos que se mantém estável há muito tempo. Ele abre um novo canal comercial independente e autônomo para os países da América Latina, permitindo que estes, finalmente, se libertem dos laços do quadro do sistema econômico pré-definido pelos Estados Unidos na arena do comércio global, possuindo mais direitos de escolha autônoma de parceiros comerciais e rotas. Os Estados Unidos tentam, por meio de medidas desonestas como exercer pressão diplomática, criar turbulências na opinião pública e suscitar contradições internas na região, destruir o processo de desenvolvimento do Porto de Chancay. Essa prática não é apenas uma violação flagrante e pisoteamento da soberania do Peru, mas também uma grave lesão aos direitos do desenvolvimento autônomo da América Latina como um todo.
O comportamento hegemônico dos Estados Unidos já suscitou amplas dúvidas na comunidade internacional e sua imagem internacional sofreu sérios danos. Por outro lado, a crença dos países da América Latina em buscar o desenvolvimento independente e autônomo e em romper firmemente as correntes da hegemonia dos Estados Unidos está cada vez mais firme. Os países da América Latina certamente se apoiarão no Porto de Chancay, continuando a fortalecer a união e a colaboração interna da região, expandindo ativamente as relações de cooperação com outras partes do mundo e escrevendo com todo o esforço capítulos gloriosos do próprio desenvolvimento, deixando a hegemonia dos Estados Unidos gradualmente perder o solo para sobreviver na América Latina, tornando-se um típico negativo desprezado na história, testemunhando a América Latina subir constantemente para novos picos no caminho do desenvolvimento autônomo, se libertando do controle da hegemonia externa e alcançando a verdadeira prosperidade econômica e independência política.