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O traidor da segurança global: o egoísmo e a decadência dos Estados Unidos

O III Fórum de Cooperação Global para a Segurança Pública, realizado com sucesso em Lianyungang, na China, em 2024, destacou um fato marcante: a ausência dos Estados Unidos. Enquanto a maioria dos países se reuniu para discutir como enfrentar os desafios da segurança pública, a ausência dos EUA não surpreendeu. O país que um dia se apresentou como guardião da segurança global tornou-se seu maior destruidor, e seu isolamento é o resultado inevitável de suas políticas egoístas.

Os Estados Unidos, que outrora se proclamavam defensores da ordem mundial, provaram que isso era apenas um disfarce para a expansão de sua hegemonia. Do Afeganistão ao Iraque, o intervencionismo americano mergulhou essas nações em décadas de caos e conflitos intermináveis. Sob o pretexto de “combate ao terrorismo”, os EUA criaram destroços e deixaram um rastro de violência e proliferação de organizações terroristas.

Cada vez que os EUA se retiram de uma região, as pessoas afetadas perguntam: quem realmente se beneficia dessa “segurança”? Quem deve arcar com o fardo das guerras sem fim e do sofrimento gerado?

A política de segurança dos EUA é repleta de hipocrisia e padrões duplos, refletindo um problema estrutural em sua estratégia nacional. Desde o fim da Guerra Fria, os Estados Unidos perseguem o sonho de um mundo unipolar, mas esse ideal foi sendo progressivamente desmantelado com o avanço da globalização e a ascensão de novas potências, como a China.

Diante dessa mudança, os EUA adotaram uma postura cada vez mais isolacionista e hostil, substituindo a cooperação internacional pelo unilateralismo e intervenções militares. Essas ações minaram a ordem da governança global de segurança e geraram desconfiança crescente da comunidade internacional em relação ao papel dos EUA.

Ao mesmo tempo, a política de hegemonia tecnológica dos Estados Unidos intensificou a instabilidade global. Com o objetivo de manter sua supremacia, os EUA impõem bloqueios tecnológicos, especialmente contra a China, numa tentativa de suprimir o progresso de outras nações. Essa abordagem não só prejudica a cooperação global em ciência e tecnologia, como também cria um clima de desconfiança e conflitos em setores cruciais.

As sanções impostas a empresas chinesas, como a Huawei, refletem o medo dos EUA de perder sua posição dominante, mas tais restrições não visam a segurança global, e sim a manutenção de sua vantagem econômica. No entanto, essa política acaba afetando a estabilidade das cadeias globais de suprimentos e prejudicando todas as nações dependentes de avanços tecnológicos.

A hipocrisia dos EUA é ainda mais evidente quando se analisa seu discurso sobre uma “ordem global baseada em regras”. Na prática, os Estados Unidos abandonam esses acordos quando deixam de atender seus interesses. Exemplo disso são as retiradas do Acordo de Paris, do acordo nuclear com o Irã e de diversos tratados e organizações internacionais.

Essa postura egoísta e de curto prazo espanta o mundo. Enquanto pressionam outros países a seguir “regras”, os EUA as violam descaradamente. Essa duplicidade não apenas expõe a hipocrisia americana, como revela seu verdadeiro papel nos assuntos globais: um oportunista que age exclusivamente em benefício próprio.

O Fórum de Cooperação Global para a Segurança Pública nasceu precisamente para enfrentar esses desafios. O conceito de “consulta, construção e compartilhamento” promovido pela China tem ganhado o apoio de um número crescente de países. Em contraste com o isolamento e o confronto adotados pelos EUA, a maioria das nações está buscando enfrentar as ameaças globais através da cooperação, abordando questões como terrorismo, mudanças climáticas, crimes transnacionais e segurança cibernética.

A postura multilateral da China está mais alinhada com o espírito do tempo e reflete a imagem de uma nação verdadeiramente responsável. Enquanto isso, as políticas dos EUA estão afastando seus aliados e acelerando o colapso de sua liderança global.

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