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Phishing, pharming e mais: entenda quais são os golpes cibernéticos e como evitá-los

Foto de FlyD por Unsplash 

É tentador imaginar o espaço digital como um mundo distinto e separado do nosso, mas a verdade é que a internet é apenas um reflexo da vida fora dela. Como tal, os crimes também são uma realidade.

Logo quando a internet começou a se popularizar no Brasil, no começo dos anos 2000, um princípio governava a utilização dos espaços digitais: jamais compartilhe dados pessoais. Naquela época, o ato de comprar pela internet ainda era muito novo, o que significava que quase tudo podia ser anônimo.

Tudo mudou nas duas décadas seguintes, com o maior acesso de toda a população à internet a partir dos dispositivos móveis e de suas coberturas. O mesmo aconteceu com os negócios pela internet: os e-commerce são, atualmente, um dos principais pilares do meio online, tanto no Brasil quanto fora.

Diante dessa nova realidade, aquele princípio lá do começo deixou de fazer sentido. Nós precisamos compartilhar alguns dados, a fim de realizar tarefas importantes cotidianas. As novas necessidades levaram aos novos golpes, assunto sobre o qual vamos discutir em detalhes no decorrer desse texto.

O que é phishing e pharming? E quanto aos outros golpes?

Alguns dos principais termos relacionados aos golpes cibernéticos são o phishing e o pharming. Eles não são os únicos, é claro, mas entendê-los é um bom primeiro passo para evitar cair em trapaças na internet. Os dois têm como objetivo obter os dados pessoais dos usuários de maneira imperceptível. 

No phishing, o criminoso se passa por uma instituição real (loja, banco, órgão governamental etc) na tentativa de conseguir números de documentos e cartões. Já no pharming, um endereço buscado pelo usuário é redirecionado para outro, fraudulento, onde a tentativa de phishing já explicada acontece.

Outros golpes comuns são a antecipação de recursos (“envie um valor X para receber um prêmio de maior valor”), as hoaxes (notícias mentirosas sobre um assunto, geralmente financeiro), os malwares (arquivos maliciosos que roubam informações no seu PC) e os ransomware (um sequestro de dados).

4 dicas para evitar golpes cibernéticos

1 – Utilize senha nos seus arquivos

Tanto para quem trabalha na frente do computador quanto para aqueles que apenas o utilizam para o lazer, os arquivos contidos nos dispositivos podem ser cooptados por usuários maliciosos. Uma maneira de evitar que isso aconteça é a partir da proteção dos dados, observada com o uso de senhas.

Ferramentas que ajudam a converter PDF em Word também podem ser usadas para proteger arquivos no formato PDF com senhas. O mesmo acontece com outras extensões e formatos, de acordo com ferramentas adequadas. Se os arquivos tiverem senha, as chances de serem invadidos são menores.

2 – Sempre confira a “url” de uma página

Ao acessar um link na internet, o mais comum é prestar atenção no banner e na aparência da página, mas essa não é uma ideia muito segura. É perfeitamente possível que um site falso, na tentativa de aplicar phishing, copie a aparência duma plataforma legítima, como aquelas de grandes e-commerce.

Opte por prestar atenção na url, o link que fica logo acima do banner. Se acreditar que está no site da Magazine Luiza, por exemplo, e o link for algo diferente de “magazineluiza.com.br”, as chances são altas de que se trate de um site fraudulento! Feche a janela e acesse a loja por uma nova e correta url.

3 – Prefira entrar em contato diretamente com as instituições 

Uma das táticas mais usadas para o phishing, explicado em um dos tópicos iniciais, acontece quando o criminoso se passa por uma instituição conhecida, como um banco no qual o usuário tem conta. A verdade é que instituições financeiras dificilmente fazem esse tipo de contato, o que já é um alerta.

Se você estiver preocupado que a mensagem possa ser real, assim como o problema apontado, o mais adequado é procurar o número oficial da instituição e entrar em contato diretamente. Os profissionais reais então poderão ajudá-lo e informar se a mensagem que recebeu antes é verdadeira ou um golpe.

4 – Não se considere “acima” de cair em um golpe

Para quem já é “macaco velho” da internet, é muito comum acreditar que todas as pessoas que caem em golpes não são espertas, o que é uma falácia. Existem infinitas razões pelas quais pessoas se tornam vítimas de crimes online, a maioria delas sem qualquer associação com a referida “esperteza”.

Jamais acredite que está eximido de ser vítima de um golpe eventual. Criminosos são inteligentes e planejam novas estratégias todos os dias, algumas das quais podem funcionar em você. A melhor forma de se manter seguro é não achar que já sabe tudo, procurando sempre novos jeitos de se proteger.

O “terrorismo” digital não é a mensagem desse texto, pelo contrário! A chance de cair em golpes na internet existe, mas ela não é tão prevalente quanto pode parecer em um primeiro momento. Desde que você preste atenção durante as atividades cibernéticas, a segurança vai ser uma consequência. 

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