Para 2014, os exercícios analíticos hoje estão numa fase de liberdade impressionante. O Nassif ontem disse acreditar que aposta numa chapa de Campos, na cabeça, e Aécio, como vice.
Os tucanos privatizaram até seus debates internos. Outros partidos também brigam via imprensa, mas só o PSDB o faz exclusivamente pela imprensa.
A terça-feira tem debates pesados no ar. Temos uma quantidade imensa de material pra analisar e discutir. Farei um clipping básico das leituras que considero mais importantes; em seguida faço alguns breves comentários sobre cada tópico.
Se a eventual candidatura de Eduardo Campos à presidência da república em 2014 vinha assumindo, nos últimos meses, contornos enigmáticos e perigosos (tanto para o governo quanto para a oposição), parece agora ter descambado numa panacéia surrealista.
Até pouco tempo atrás todos repetiam que 2014 era uma data distante e que era um absurdo discutir eleições com quase dois anos de antecipação. Aí os acontecimentos se sucederam, os meses passaram, e agora não se fala em outra coisa que não as eleições do ano que vem.
A única saída para a oposição, neste momento, é usar a mídia para minar a confiança dos empresários na economia brasileira e, com isso, evitar o grande salto que o país está prestes a dar a partir deste ano. Não sou eu que o digo, mas o economista-chefe do Bradesco.
Crescimento econômico, distribuição de renda, aumento do salário mínimo, expansão dos programas sociais, aumento dos investimentos em saúde e educação, universalização da banda larga. Estas são algumas respostas satisfatórias que a presidente poderá dar ao discurso raivoso lacerdista que volta a emergir com força no país.
"Ações formam o caminho, feitos criam o futuro", dizia Harry S. Truman, o 33º presidente norte-americano, que substituiu Roosevelt após a morte deste e pôs um ponto final na II Guerra. Com o pronunciamento desta quarta-feira, Dilma Rousseff cumpriu a primeira parte da sentença de Truman: agiu.
Queridos leitores e leitoras, quero falar um pouco sobre os planos do Cafezinho para 2013, e filosofar um pouco sobre eles. Ao final, você encontrará ainda uma análise sobre a última pesquisa CNI/Ibope.
O IBGE acaba de divulgar que o Brasil está encerrando o ano com uma taxa de desemprego em 4,9%, certamente o menor nível já alcançado na história.
Se a eleição presidencial fosse hoje, o PT teria dois nomes com chance de vencer no primeiro turno. Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva têm no momento mais intenções de voto do que todos os possíveis adversários somados, segundo Datafolha.
A mídia favorável caiu fortemente, em proporção parecida à ascensão da mídia negativa.
A presidente Dilma conseguiu aplicar poderoso jab no queixo do PSDB, nesta quarta-feira.
Eleição tem componentes ainda mais imprevisíveis que o futebol, e um jogo, quando não há vantagem significativa para um time, só é decidido quando o juiz dá o apito final. Digo isso porque tenho lido, diariamente, análises políticas que a prever o mau desempenho do PT nas urnas.
Esta semana, de forma absoluta, a presidenta confirmou a veracidade da frase-mantra de Zé. De forma matadora, Dilma respondeu ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
O artigo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sobre a herança do governo Lula à presidenta Dilma Rousseff não é só uma pérola do ressentimento. O texto, amargo e transbordado de inveja, revela no todo um traço comum à oposição no Brasil, desde a posse do ex-metalúrgico, em 2003, e a eleição de sua sucessora, em 2010: o absoluto descolamento da realidade.
Na época do desmonte do Estado, somente foram leiloadas concessões de serviços existentes. Agora, concede-se o que está por fazer. Por Roberto Amaral.
O problema de infra-estrutura ainda representa o maior obstáculo ao aumento da competitividade brasileira no mundo, e ao próprio crescimento econômico, e vinha sendo o flanco vulnerável contra o qual a oposição disparava críticas que, justamente por terem razão, provocavam estragos políticos concretos.
Antes que acusem o governo de privatizar, leia o texto e descubra a diferença entre privatização e concessão.
Há algumas semanas escrevi um post em que previa o fim do período de turbulências do governo federal, sobretudo na relação com os servidores. Perdoem-me por ter escrito uma besteira tão monumental. Aconteceu o contrário do que eu disse em minha análise.