Marina Silva e Lula: do conflito a reconciliação

Após anos de rompimento, Marina Silva (REDE) resolveu declarar seu apoio a Lula (PT), na disputa pela presidência em 2022, contra Jair Bolsonaro(PL).

Vamos relembrar os fatos que marcaram essa relação entre essas 2 grandes lideranças do país.

A acriana Marina Silva ainda jovem se filia ao PT, após fundar a CUT junto ao ambientalista Chico Mendes. Marina ganhou destaque mundial pelo seu ativismo em defesa da causa ambiental e indígena.

O reconhecimento pela sua defesa da Amazônia e de outros biomas brasileiros, rendeu a Marina o cargo de Ministra do Meio Ambiente no Governo Lula. Sua gestão alcançou sucesso na redução do desmatamento.

Marina discorda dos rumos tomados pelo Governo Lula e se afasta. Em 2010, concorre a presidência da república pelo Partido Verde (PV).

Tenta novamente a presidência em 2014, dessa vez pelo PSB/REDE, assumindo a cabeça de chapa com a morte de Eduardo Campos.

Magoada com os ataques eleitorais vindas do PT, Marina declara apoio a Aécio Neves (PSDB) contra Dilma Rousseff (PT) no segundo turno de 2014.

Declarou apoio ao impeachment de Dilma (PT) em 2016.

Lança candidatura solo em 2018 pela REDE, tendo desempenho diminuto. O partido de Marina entra em crise e passa a correr risco de deixar de existir por conta da cláusula de barreira.

Em 2022, Marina opta por se lançar candidata à deputada federal por São Paulo, para tentar salvar a REDE. E, após muita conversa, diante da ameaça bolsonarista, declara apoio a Lula, retornando a velha aliança.

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