O Centenário de Brizola: 12 fatos sobre o Herói da Pátria Brizola

Brizola foi o único a ser eleito governador em dois estados brasileiros, no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro, além de ter sido prefeito de Porto Alegre e parlamentar.

No Rio Grande do Sul, enquanto governador, promoveu a reforma agrária aquecendo a economia do estado por meio da agricultura familiar.

Brizola nacionalizou a Companhia Elétrica para que não faltasse energia para as indústrias gaúchas, após a recusa dos americanos em fazer as concessões. Triplicou, assim, a produção elétrica.

Brizola garantiu o acesso à educação em todas as partes do Estado, multiplicou o número de escolas, criando uma rede pública de ensino primário e médio, além de formar e contratar dezenas de professores para o antigo “colegial”.

Foi o principal líder, mentor e organizador da Campanha da Legalidade, uma mobilização da sociedade civil e dos segmentos militares para defesa da posse do presidente eleito, João Goulart, em sucessão à Jânio Quadros que renunciara.

Com o golpe militar, foi obrigado a partir para o exílio. Foram 15 anos exilado no Uruguai, Estados Unidos e em Portugal.

No seu retorno, após perder a sigla PTB, tradicional partido de Getúlio Vargas, reorganizou as lideranças e fundou o PDT, herdeiros do trabalhismo de Vargas e Pasqualini.

Brizola foi eleito governador do Rio de Janeiro com Darcy Ribeiro de vice. Implementaram os CIEPS (Centros Integrados de Educação Pública), arquitetura de Oscar Niemeyer. Alunos em horário integral com acesso a cuidados de cunho social.

Valorizando o samba como expressão popular e nacional, construiu o Sambódromo da Marquês de Sapucaí, projeto de Niemeyer, para o desfile das Escolas de Samba do Rio. A estrutura fora do carnaval era utilizada como salas de aula.

Como governador, emitiu títulos de posse para as comunidades no Rio de Janeiro, fez regularização fundiária.

Humanizou a segurança pública no Rio de Janeiro, fazendo concurso e profissionalizando o aparato policial. Foi atacado pela elite e por parte da imprensa.

Brizola teve seu nome escrito no Livro dos Heróis da Pátria.

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