Direita perde prestígio, no Brasil e nos EUA

A Folha de hoje nos oferece quatro notícias boas.

A primeira é dada pela ombudsman do jornal, Suzana Singer. Depois de chamar Reinaldo de “rottweiler”, Singer informa que “poucos se manifestaram a favor de Reinaldo”, ou seja, quase ninguém elogiou a sua contratação. Bom sinal.

Trecho do artigo de Singer:

Na semana em que o assunto foram os simpáticos beagles, a Folha anunciou a contratação de um rottweiler. (…) O leitorado mais progressista viu a chegada do colunista como o coroamento de uma “guinada conservadora” do jornal. “Trata-se de uma pessoa que dissemina o ódio e não contribui com opiniões construtivas”, escreveu a socióloga Mariana Souza, 35.

A segunda notícia boa é a queda na aprovação do Tea Party, que congrega os elementos mais radicais da extrema direita norte-americana. Excelente sinal, que permite ao resto do mundo respirar um pouco mais aliviado.

A terceira é a rejeição absoluta aos black blocs, o que significa rejeição à violência. Só faltava essa. Além de todos os problemas que nós temos, brasileiro passasse a defender quebra-quebra como solução política.

Interessante observar que a única faixa de renda que ainda apoia um pouco (apenas 10%) os BB é a classe média que ganha de 5 a 10 salários. Entre os mais pobres, 96% rejeitam os BB e só 2% os apoiam.

A quarta notícia boa está na Ilustrada, mostrando a queda na audiência da TV aberta, em especial a Globo. O objeto de análise desta vez são os programas vespertinos da platinada.  Segundo o Ibope, a “Sessão da Tarde” está em queda livre e perdendo market share.

Miguel do Rosário: Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.
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