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A excitação da Globo com Pasadena e algumas perguntas à Petrobrás

Os platinados conhecem Maquiavel: é mais seguro ser temido do que amado.

21 comentários
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A Globo está num estado de profunda excitação desde que vislumbrou um novo plano político para derrotar o governo do PT.

O mensalão, que serviu para intimidar o governo e seus quadros, começa a dar seus frutos.

A humilhação pública dos presos petistas objetivou amedrontar o governo, e não é por outra razão que a Globo prefere pagar o preço de ser acusada de cúmplice de Joaquim Barbosa na cruzada anti-humanista e anti-democrática de manter Dirceu preso em regime fechado, mesmo ele tendo sido sentenciado ao semi-aberto. Os platinados conhecem Maquiavel: é mais seguro ser temido do que amado. Alguns valentes xingarão repórteres da Globo nas ruas e nas redes sociais; as máquinas partidárias, porém, agora sabem quem manda no país.

O novo plano da Globo é a CPI da Petrobrás. Dilma Rousseff, que tinha a faca e queijo na mão – um bom índice aprovação, desemprego baixo, muitas obras em andamento -, de repente passou a tropeçar sucessivamente, como resultado, seguramente, de um núcleo político incompetente, ausente ou mesmo não confiável.

O grande erro inaugural nessa história toda foi Dilma reagir intempestivamente a uma matéria do Estadão sobre a refinaria de Pasadena, um caso já velho, que tinha sido resolvido na medida em que o pior momento passou. Pasadena voltou a dar lucro e voltou a ser um bom negócio.

Velhas rixas com o ex-presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, vindas do tempo em que Dilma era presidente do Conselho da estatal, talvez tenham vindo à tôna. Aparentemente, Dilma e Graça Foster pertenciam a ala que fazia oposição à equipe de Gabrielli.

A partir daí, o governo passou a adotar a estratégia do tiro no pé. Todo dia, um tiro novo no próprio pé. Até que Graça Foster foi ao Senado e, notando que não havia mais pé, decidiu atirar na cabeça do governo.

Entretanto, o erro não foi apenas esse. Ele apenas revelou a fragilidade política de um governo que fez um voto de silêncio. Dilma centralizou as decisões e a defesa de seu governo em si mesma, de um lado, e censurou ou intimidou qualquer manifestação ministerial de outro. Só que ela mesma não fala nada. E há uma desorganização apavorante em termos de comunicação.

Durante todos esses anos, em que se alertou o governo sobre a necessidade de criar “think tanks” e aparelhos para a defesa política do projeto que ela, supostamente, liderava, contra os ataques sistemáticos do principal partido de oposição, a mídia, Dilma sempre respondeu de maneira esnobe, até mesmo agredindo os ativistas sociais da área de comunicação. As sinalizações de Dilma na área da comunicação e do jornalismo sempre se deram à direita, e mesmo à extrema direita do espectro político. Enquanto Lula terminou seu mandato dando uma entrevista aos blogueiros, Dilma iniciou o seu homenageando a Folha de São Paulo. Lembro-me que, na ocasião, eu defendi a presidenta, achando que era um gesto de inteligência política. Não achei que fosse o sinal de que a presidenta havia decidido abandonar a luta de ideias.

E então ficamos sozinhos. Ativistas da comunicação e blogueiros fomos vendidos na bacia das almas. De um lado, a mídia aumentou sua virulência, com um discurso agressivo contra nossas ideias. De outro, a própria Dilma apenas emitia frases contra a gente e a favor da mídia. A presidente passou a dizer que a única regulação da mídia era o discurso do “controle remoto”, como se as oligarquias políticas não controlassem todas as tvs abertas nos estados, ou como se o campo popular tivesse uma mísera alternativa à sua disposição nos controles remotos.

A Secom, ao mesmo tempo, iniciou uma estratégia malandra e profundamente reacionária para fingir que estimulava a pluralidade ao mesmo tempo em que a destruía: ignorou a explosão da internet, e manteve uma concentração monstruosa de aplicação de verbas nos grandes meios; o resto, pulverizava entre jornalzinhos de interior ou sites de culinária. Asfixiou deliberadamente os meios que faziam oposição política aos grandes meios e faziam a luta ideológica contra as “verdades” da mídia.

Sob o controle de Helena Chagas, na presidência, e Roberto Messias, na secretaria executiva, a comunicação do governo voltou a ser uma arma da grande imprensa quando estavam em jogos os grandes debates políticos nacionais. Chagas e Messias eram, notoriamente, soldados da grande mídia em se tratando de “mensalão” e outro temas polêmicos.

Enquanto isso, Dilma mostrava que sua ida à Folha não fora um mero gesto de conciliação política, como eu havia acreditado. Ela fez da aliança com a mídia uma política de Estado. Suas raras entrevistas deixavam isso bem claro. Numa delas, para Jorge Bastos Moreno, declarou sua simpatia pelo Zorra Total, da Globo, um programa de humor decadente, baseado em todo o tipo de preconceito barato.

O programa Café com o Presidente, inaugurado por Lula, que obviamente deveria ter sido há muito convertido num bate papo em vídeo, com mais participação de internautas e sociedade civil em geral (empresários, sindicalistas, movimentos e partidos), jamais sofreu qualquer mudança. O único canal de comunicação direto da presidente com a sociedade transformou-se numa obrigação burocrática, uma propaganda institucional de governo, retransmitido apenas por rádios do interior do país e pelos sistemas públicos. Repercussão zero.

A popularidade se mantinha nas alturas e os marketeiros da presidente tornavam-se cada vez mais poderosos e arrogantes. Ao invés de aproveitar as redes sociais, Dilma as abandonou completamente. O twitter da presidenta, tão usado em sua campanha de 2010, foi completamente ignorado, o que foi uma tolice incompreensível, visto que, obviamente, era uma arma importantíssima para fazer a luta de ideias, na sociedade, no parlamento, nas eleições de 2012. A presidência voltou ao twitter há alguns meses; mas sem formar uma estratégia integrada com todas as redes e, sobretudo, com o blog, ainda usado de maneira fria e incompleta. O blog da presidenta se tornou apenas um depósito de seus discursos e vídeos em eventos de inauguração de obras, ao invés de ser um instrumento próprio de veiculação de ideias, defesa do governo e disputa política.

O governo abandonou as poucas armas que possuía. Os últimos desdobramentos do processo do mensalão, que aconteceram sob a gestão Dilma, viram um governo e um partido aceitando silenciosamente todo o tipo de injustiça e arbitrariedades.

E agora, quando as eleições se aproximam, e a grande mídia corporativa, que forma o principal partido de oposição no país (sobretudo a Globo) amplia desmesuradamente a sua pressão, o governo se vê desarmado, inerte, perplexo. Tão perplexo que parece aceitar os golpes. Alguns quadros estratégicos, como Graça Foster, presidente da Petrobrás, Aloizio Mercadante, chefe da Casa Civil, reagem aos golpes ou com silêncio cúmplice ou com declarações ainda mais cúmplices.

Mercadante, há um ano e pouco, mandou carta à Folha de São Paulo elogiando o papel de seu ex-publisher durante a ditadura. Ora, todo mundo sabe que a Folha, assim como todos os grandes jornais da época (com exceção da Última Hora), tiveram papel protagonista na implantação do golpe de Estado, e depois em sua sustentação.

Agora sabemos que Roberto Marinho também conspirou para que não houvessem eleições em 1965 e defendeu, durante todo o tempo, o endurecimento do regime.

Hoje, por exemplo, o Globo amanheceu com mais uma manchete ridiculamente manipuladora. O jornal acrescenta aos custos de aquisição da refinaria de Pasadena gastos operacionais e reformas, mais uma vez desconsiderando as suas receitas. E tudo baseado em documentos confidenciais da estatal obtidos com “exclusividade” pela Globo. São 10:30 Am e a Petrobrás não respondeu. Daqui a pouco, serão dois meses de ataques não respondidos. As verdades já estão se cristalizando na cabeça das pessoas. Mesmo que a Petrobrás mude de tática a partir de agora, será cada vez mais difícil desenraizar do espírito das gentes todas as distorções que ouviram nas últimas semanas. É como o mensalão. Tornou-se uma espécie de dogma católico: ele existiu e pronto. Ai daquele que criticar seus fundamentos, exceções e arbítrios.

(PS: o blog publicou respostas à matéria do Globo, mas foram respostas inacreditavelmente burocráticas, desprovidas de um mínimo de cuidado político para não serem manipuladas pelo jornal.)

Pelos próprios documentos já vazados pela Globo, vimos que Pasadena tem números invejáveis de faturamento, que podem chegar perto de R$ 10 bilhões por ano. Por que a Petrobrás beneficia a Globo, declaradamente inimiga da estatal, e não fornece nenhuma informação nova à sociedade?

O resultado dessa estratégia de apanhar calado, de um lado, e dar tiros no próprio pé, de outro, é o desgaste rápido do governo. Dilma pode até ganhar as eleições, mas sem obter uma vitória política. Qualquer observador mediano das redes sociais constata que a mídia, mais uma vez, está conseguindo mobilizar seus exércitos de classe média. Nos restaurantes a quilo do centro do Rio, ouvimos o termo Petrobrás ser pronunciado seguidamente, sempre de maneira pejorativa.

É uma coisa que não entendo. A Petrobrás gasta centenas de milhões de reais em anúncios institucionais, mostrando seus feitos e realizações. A maior parte dos recursos se destinam às grandes emissoras de TV. Ora, qual o objetivo desta publicidade? Não é produzir uma imagem simbólica positiva da atual gestão da estatal? Qual o sentido, portanto, em apanhar calada e deixar que todo esse valor simbólico escorra pelo ralo? Não é jogar fora todo aquele esforço publicitário?

Não sou apenas de reclamar. Não sou nenhum gênio de comunicação e marketing. Minhas sugestões são óbvias. A Petrobrás pode usar o blog para se defender. Agora já não basta publicar perguntas e respostas dos jornais no blog. Isso era o que fazia Gabrielli há dez anos, com muito mais competência. Mas os tempos mudaram. A Petrobrás agora tem que se adiantar às perguntas, e publicar informações novas no blog. Eu deixo aqui, pela enésima vez, algumas perguntas públicas, que a mídia, estranhamente não faz à Petrobrás porque não lhe interessa a resposta. À mídia interessa divulgar apenas as despesas de Pasadena, não suas receitas, e jamais a sua importância estratégica.

Espero que Petrobrás tenha a gentileza e a inteligência de responder essas perguntas, já que os documentos “confidenciais”, ela está deixando vazar para a Globo. E não gostaria de respostas lacônicas, mas extensas, com explicações detalhadas, citações, números, links e gráficos.

1 – Qual o faturamento bruto e líquido de Pasadena desde a sua aquisição pela Petrobrás? Há alguma tabela ou gráfico? E sobre o volume processado? Tem dados mensais e anuais até março de 2014?

2 – Qual o volume e o valor dos estoques de Pasadena, hoje?

3 – Quais são os principais compradores dos produtos de Pasadena?

4 – Quais são os principais concorrentes de Pasadena?

5 – Quais são os principais desafios enfrentados hoje pela refinaria?

6 – A descoberta do petróleo de xisto no sul dos EUA melhorou as perspectivas de lucro da refinaria?

7 – Em função do déficit brasileiro no setor de derivados, a Petrobrás entende que Pasadena tem algum valor estratégico do ponto-de-vista da nossa segurança energética? Por exemplo, se houver, por algum motivo, interrupção no fluxo de derivados de outras fontes, podemos importar de Pasadena?

8 – A Petrobrás vê alguma importância estratégica no fato de Pasadena estar localizada no centro do maior hub petrolífero do mundo?

9 – A Petrobrás enxerga a possibilidade de obter algum benefício, em termos de tecnologia, recursos humanos ou conhecimento comercial, das operações de Pasadena?

10 – Há algum estudo sobre o futuro do mercado de refinaria nos EUA para os próximos 25 ou 30 anos? A Petrobrás tem alguma estratégia para estar presente neste mercado? Pasadena tem algum papel nessa estratégia?

11 – Qual o volume de processamento total de petróleo no exterior?

12 – O petróleo do pré-sal poderá ser processado em Pasadena?

13 – A Petrobrás vê algum valor geopolítico em Pasadena?

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Cidro Francisco Lima

29/04/2014 - 17h59

eu acho que o presidente das organizações globo devia ser o presidente do brasil assim seria satisfeito o desejo da direita vagabunda do pais pois o brasil seria entregue da graça no outto dia para os estados unidos ai todos seriamos americanos

Rafael Soares

29/04/2014 - 00h21

Faço de suas palavras as minhas José Roberto

Manelito Magalhaes

28/04/2014 - 20h17

Petros responde reportagem do jornal O Globo
Publicada em 28/04/14
enviar por e-mail

Em respeito aos seus participantes, patrocinadores e instituidores, a Petros vem à público esclarecer a notícia veiculada pelo jornal O Globo, na edição do dia 27/4. A Fundação não reconhece o prejuízo noticiado na matéria decorrente do desequilíbrio do custeio administrativo dos planos, uma vez que as informações divulgadas partem de premissas equivocadas como mostraremos a seguir:

1. Em 1994 a Petros aprovou, no Conselho de Curadores (atual Conselho Deliberativo), a alteração do seu estatuto viabilizando a implementação do multipatrocínio a partir de 1995, em função do movimento das privatizações realizadas em empresas do Sistema Petrobras. Desta forma, anteriormente ao ano de 2002, a Fundação já contava com 9 planos e 24 patrocinadoras diferentes, incluindo empresas que não eram originárias do Sistema Petrobras.

2. A Petros adotava a gestão do fundo administrativo de acordo com a legislação e as regras empregadas à época, quando o fundo era único para todos os planos e, desta maneira, solidário e mutualista. Os recursos do fundo administrativo eram de propriedade da entidade e, portanto, poderiam ser utilizados para a cobertura integral das despesas administrativas de acordo com a execução orçamentária da Fundação, independentemente dos resultados financeiros individuais dos planos. A partir de janeiro de 2012, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) determinou que a entidade registrasse contabilmente o fundo administrativo por plano de benefício.

3. Observou-se que a transição para o novo modelo de gestão, contemplando os Planos de Gestão Administrativa segregados e visando ao equilíbrio financeiro por plano, demandaria não apenas esforços para a racionalização de custos e significativa melhoria de receitas, mas também prazos mais dilatados para sua consecução. Sendo assim, efetuamos uma série de estudos de viabilidade e simulações no sentido de corrigir ocasionais desequilíbrios financeiros, tais como:

– A partir de 2011, a Petros realizou estudos de viabilidade financeira com simulações para um horizonte de vinte anos de todos os planos de benefícios em prospecção. Apenas os planos que apresentem recursos suficientes para a cobertura integral de seus gastos administrativos são aprovados e integralizados;

– Os planos já administrados pela Petros passaram por medidas de adequação financeira de acordo com suas características próprias, tais como I) estudos de viabilidade contemplando aumento de receitas, II) estudos de possíveis fusões de planos e III) extinção de planos inviáveis financeiramente;

– Várias iniciativas estratégicas estão em andamento para elevar a produtividade e melhorar a qualidade dos gastos da Fundação, tais como I) racionalização de custos e II) otimização de processos. De fato, de 2002 até o final de 2013 a Petros reduziu a relação despesas administrativas/receitas previdenciais de 11,9% para 6,8% e até fevereiro de 2014 a relação é de 4,75%;

4. Por fim, em 2013, com o objetivo de pactuar um plano para ajustamento das condutas a serem implementadas pela Petros, visando ao equacionamento e o equilíbrio do custeio administrativo de determinados planos de benefícios administrados pela Fundação, a Petros submeteu à Previc a proposição de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

5. O TAC tem como função principal normatizar uma série de procedimentos junto aos patrocinadores e instituidores, com a finalidade de tornar os planos autossustentáveis. Independentemente da assinatura do TAC junto à Previc, a Petros vem tomando todas as medidas constantes neste termo, no sentido de equilibrar o custeio administrativo dos planos deficitários administrativamente.

6. Importante ressaltar que as medidas aqui citadas foram encaminhadas ao Conselho Deliberativo, sendo o assunto amplamente debatido e aprovado pelo órgão;

7. Cabe esclarecer, ainda, que apesar do Conselho Fiscal recomendar a reprovação das contas da Petros sistematicamente todos os anos alegando motivos distintos, as demonstrações contábeis relativas aos exercícios passados foram consideradas adequadas por diversas auditorias externas em todos os seus aspectos relevantes – posição patrimonial e financeira consolidada e individual por plano de benefícios. As demonstrações contábeis também foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo e submetidas à Previc.

8. Mais uma vez ressaltamos o respeito da Petros com os seus participantes, patrocinadores e instituidores bem como o seu compromisso permanente em cumprir a legislação vigente.

Fabio

28/04/2014 - 17h47

O PT erra muito , no quesito comunicação,não faz reformas , e o caso Pasadena só surgiu, porque não deram mais um ministério para o PMDB, penso que esta eleição será a última que o PT vai ter chance de se reabilitar, depois já era.

Joao Santos

28/04/2014 - 20h39

http://migre.me/iYog9

RicardãoCarioca

28/04/2014 - 14h22

Os 40% dos acionistas privados da Petrobras querem mais é que essa campanha negativa continue e até aumente. Não atrapalha a produção, as receitas e ajuda a criar o clima políticos de pô-la à venda. Assim, esses acionistas comprariam a parte do governo, que sairia da empresa derrotado. Esses vazamentos, podem acreditar, vem da ala privada da empresa.

Roger Araujo

28/04/2014 - 17h13

pode ate ter alguma errada na petrobras, afinal sou da opiniao que ninguem ou nada é perfeito. mas a grande e constante pergunta que sempre me faço é: pq esqueceram os podres do psdb, dem e outras coisas afins? ninguem falou mais ou fala do helicoptero com 450kg de cocaina pura, sobre o metro paulista, a falta d’agua la, as acusaçoes de desvios de aecio? se algum dessas questoes ditas aqui fossem do pt, com certeza a “emprensa” estaria no pe do partido dia e noite. entao com certeza ha o lado preferido escolhido pela midia, que nao é da cor vermelha.

Sidnei Soares da Rosa

28/04/2014 - 13h57

Acredito que o slogan “Lula (PT) paz e amor” estendeu-se equivocadamente. O governo não vem explorando outros canais para esclarecer os ataques sofridos. Cheguei a pensar (inocentemente???) que a presidente ao não confrontar a mídia estaria dando corda a esta para somente no final puxar o laço e desta forma acabar de vez com a farsa/golpe.
Vamos aguardar a campanha politica onde possivelmente a presidente poderá se defender.

Manelito Magalhaes

28/04/2014 - 13h56

A presidenta Dilma deveria convocar entrevistas com os blogueiros proguessistas no Palácio do Planalto, onde ela rebateria TODAS as mentiras do PIG.
O mesmo deveria acontecer com a presidenta da Petrobras, essa entrevista por sua vez, aconteceria na sede da estatal.
Esse procedimento passaria a ser mensal ou bimensal durante todo o ano, e seria transmitido ao vivo como a entrevista de Lula.
Para evitar problemas as reunioes aconteceriam sem qualquer custo para o governo e a estatal, e ocorreriam fora do expediente administrativo.
Quem concorda? O PIG iria cortar os pulsos…

Aninha Ornellas

28/04/2014 - 13h26

Miguel concordo com tudo que escreveu. Mas será se a gente ao escancarar tudo isso nas redes ,não acabará de afundar o governo Dilma.Já tentaram ir ao encontro deles e mostrar tudo isso?S
erá que agindo assim não estamos dando mais munição para a oposição? Posso estar errada mas é o que penso.Sei que estamos nós aqui nas redes tentando defender o governo mas a cada dia fica mais difícil.Gosto do seu blog tanto que assinei mas gostaria de ouvir sua opinião.

    Miguel do Rosário

    28/04/2014 - 13h46

    Não acho, Aninha. Crítica tem de ser pública, porque são políticas.

      Ana Maria Ornellas Dias Coelho

      28/04/2014 - 16h13

      Mesmo sendo uma critica construtiva como parece ser,não poderia ser mais um complicador do que uma solução?

        Miguel do Rosário

        28/04/2014 - 16h43

        Ana, eu não sou marketeiro eleitoral. Digo o que penso. E o espaço é aberto para discutirmos qualquer coisa. Acho que a hora é boa para dar um choque elétrico no governo, antes que seja tarde demais.

          Carlos Diniz

          29/04/2014 - 00h09

          Concordo com Ana Maria, a melhor forma de apoiarmos é incentivar os leitores do blog a compartilhar os conteúdos que a Petrobras posta em seus canais. E não é só no blog Fatos e Dados, é principalmente na página da empresa no Facebook e no twitter. São nas mídias sociais que o burburinho acontece. Olhar só para o blog é parar no tempo e deixar a direita nos atropelar.

Libertad Martinez

28/04/2014 - 15h31

Negocios com transparência es lo mejor para no dar motivos de especulaciones……………………

carlos-fort-ce

28/04/2014 - 11h50

caramba, miguel, sua análise resume politicamente o que a omissão da presidente dilma em relação ao ataque sistemático da “presstitute”, como os blogueiros americanos denominam sua mídia, representada pelo consórcio globo-folha-estadão-veja.
morri de vergonha quando ela disse que era só “usar o controle remoto” para se defender dos meios de comunicação. um horror!

O Cafezinho

28/04/2014 - 14h43

jose roberto, não a imprensa, os grupos midiáticos formados na ditadura, com dinheiro da ditadura e dos eua

Jose Roberto

28/04/2014 - 14h31

E a esquerda como sempre aliás como fez em toda América Latina,escolheu a imprensa como inimigo número 1

romildo

28/04/2014 - 11h27

Acho incrível o comportamento da Dilma. Da a impressão de que ela está sendo movida por forças ocultas como dizia (Janio Quadros).
Do jeito que vai só resta a Dilma renunciar em Rede Nacional. E passar o poder para a oposição. Aí a oposição vai pra galera.


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