Dilma faz defesa dura de Lula

Se alguém tinha dúvidas sobre a postura da presidenta da república, Dilma Rousseff, em relação à campanha delinquente da mídia e meganhas do MP contra o presidente Lula, sua declaração de agora há pouco, no Rio de Janeiro, as eliminou.

A presidenta fez a declaração ao lado do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e do governador do estado, Luiz Fernando Pezão, ambos aliados da presidenta na luta contra o golpismo da oposição e da mídia.

Acontece que a declaração da presidenta não é suficiente. É preciso que a presidenta se posicione, de maneira mais clara, contra setores golpistas do Estado, nomeando, por exemplo, o procurador Carlos Fernando, citado no post anterior, que tem usado a tribuna da mídia para fazer ataques diretos ao governo e à presidenta da república.

A presidenta foi eleita por 54 milhões de votos. Ela tem prerrogativas e responsabilidades que esse procurador não tem.

Ele é um irresponsável.

Ele só está preocupado com sua falsa guerra contra a corrupção, uma guerra hipocrita, porque aliada a uma narrativa partidária e golpista.

A presidenta precisa cuidar do país, e por isso mesmo precisa entender que a Lava Jato, ao desviar-se de seus objetivos iniciais, se é que os teve algum dia, e se tornar uma operação política, que visa criminalizar e destruir seletivamente alguns partidos, converteu-se numa ameaça à economia e à própria democracia brasileira, além de ser a ponta-de-lança do plano B do golpismo, que é o tapetão judicial (o plano A, abandonado temporariamente, era o impeachment).

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/02/1739297-lula-e-vitima-de-grande-injustica-diz-dilma.shtml

Miguel do Rosário: Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.
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