Fernando Morais e o tal de níu júrnalism

de Fernando Morais, em seu Facebook

Nunca leio o jornal “valor”. nenhuma objeção de natureza política ou ideológica. não leio como não leria a “gazeta esportiva”, ou um jornal de golfe. mas hoje dei com um exemplar desse influente diário paulistano, no qual aparece uma reportagem i-na-cre-di-tá-vel. tendo como fonte uma abstração chamada “moradores”, o repórter (candidato ao pulitzer, imagino) diz que uma antena de celulares da “oi”, instalada nas imediações do “sítio usado por lula”, em atibaia, configura um privilégio.

a reportagem (que poderia ser chamada de “recortagem”, ou “reporcagem”) mereceu meia página do jornal. se o autor (ou seu editor) tivesse tido a pachorra de perguntar aos personagens, a matéria teria ido para a gaveta. sim, porque:

1 – lula não usa celular.
2 – nenhum de seus familiares é usuário da “oi”.

assim sendo, me pergunto. onde, cazzo, está o “privilégio”?

deve ser o tal de níu júrnalism.

Redação:
Related Post

Privacidade e cookies: Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.