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E agora?

Foto: Luis Macedo/ Câmara dos Deputados por Ricardo Azambuja, colaborador do Cafezinho Ninguém é insubstituível. Nem um Pablo Escobar, nem um Eduardo Cunha. O último suspiro de um é a morte; do outro, a cassação. Esta última com tamanha quantidade de votos de outrora “amigos” que traduz-se em traição de pares, punida com a morte […]

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Brasíli-a DF- Brasil- 12/09/2016- Sessão de votação do pedido de perda de mandato do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Cunha fala a imprensa após confirmação de sua cassação. Foto: Luis Macedo/ Câmara dos Deputados

Foto: Luis Macedo/ Câmara dos Deputados

por Ricardo Azambuja, colaborador do Cafezinho

Ninguém é insubstituível. Nem um Pablo Escobar, nem um Eduardo Cunha. O último suspiro de um é a morte; do outro, a cassação. Esta última com tamanha quantidade de votos de outrora “amigos” que traduz-se em traição de pares, punida com a morte no narcotráfico e com m… no ventilador na arena política.

O alcance e tamanho do estrago que fará Cunha agora dependerá de seu desejo de vingança e da atuação do judiciário, que até então tem se mostrado focado no PT. Isso pode mudar com a nova diretriz estratégica da grande mídia, que já começa a estampar em capas e telejornais indicativos de que o novo governo tenta abafar a Lava Jato. Temer sofrerá respingos ou até granizo se a campanha por Diretas Já continuar a crescer e se espalhar pelas ruas do país.

Numa análise bastante lúcida, que leva em conta que a arquitetura do golpe parlamentar contra Dilma originou-se nos escritórios de Wall Street e em órgãos de inteligência americanos, com “amigos” confidentes brasileiros na política, mídia e judiciário, escolhidos a dedo para implantar um modelo mais acessível à fome do grande capital internacional, a continuidade da fama de corruptos escancarada na cara de boa parte de nossos políticos é um peso enorme para as mudanças nada sutis que os neoliberais querem emplacar.

De outro lado, ainda resta os que acreditam que a pressão popular vai se dissolver no tempo, assim como suas falcatruas serão perdoadas e esquecidas, um retorno da confortável impunidade secular da elite tupiniquim. Para apressar esse processo, baseiam-se na “teoria do louco” – uma estratégia cunhada por ninguém menos que Richard Nixon, em que os líderes cultivam uma imagem de beligerância e imprevisibilidade para forçar os adversários a ser mais cuidadosos. O reflexo disso está nas ruas, na injustificada violência policial contra os manifestantes do Fora Temer.

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Comentários

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carlos

13/09/2016 - 18h06

Agora é acordar aquele cunhado reaça que ainda não percebeu que ele e os filhos vão trabalhar 12 horas por dia, sem férias, sem FGTS e sem décimo terceiro. Ou vai todo mundo pra rua lutar agora ou vai todo mundo pra rua do emprego!

Rachel

13/09/2016 - 18h06

Como é difícil ser brasileira….

Antonio Passos

13/09/2016 - 14h42

Desculpe mas lembrei de uma frase antiga, muito vulgar, mas digna desta republiqueta: E agora ? Caga na mão e bota fora.
O Brasil já era, foi destroçado pela classe média mais canalha do mundo e o povo mais idiotizado do planeta.

Homero Mattos Jr.

13/09/2016 - 13h39

“o povo, unido,…”

    Octavio Filho

    13/09/2016 - 16h24

    Disse tudo!!

    Mordaz

    14/09/2016 - 11h58

    Gostei!


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