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Revista Veja atribui a Pedro Parente o poder de controlar a variação cambial no Brasil

Por Cláudio da Costa Oliveira, colunista do Cafezinho Já sugerimos, em artigo anterior, que a revista Forbes deveria conceder a Pedro o título de pessoa mais poderosa do mundo em 2016, não só pelo fato dele dirigir a maior empresa brasileira, mas principalmente pelos seguintes poderes que ele já detém : – Poder de estabelecer […]

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Por Cláudio da Costa Oliveira, colunista do Cafezinho

Já sugerimos, em artigo anterior, que a revista Forbes deveria conceder a Pedro o título de pessoa mais poderosa do mundo em 2016, não só pelo fato dele dirigir a maior empresa brasileira, mas principalmente pelos seguintes poderes que ele já detém :

– Poder de estabelecer os preços dos combustíveis num país de mais de 200 milhões de habitantes sem consultar ninguém.

– Poder de apurar Demonstrações Financeiras considerando “impairments” consecutivos nos mesmos ativos, fato inusitado na área contábil, sem nenhuma contestação por parte da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou do Conselho Federal de Contabilidade (CFC)

– Poder de vender ativos bilionários da Petrobras, para quem ele escolhe e pelo preço que ele quer, ao “arrepio” da lei. Apesar do TCU ter suspendido as vendas recentemente, nada foi falado em relação ao que já foi vendido.

Acreditamos que os poderes listados acima já seriam suficientes para a escolha da Fortes. Mas no último dia 13 a Veja (Radar on-line, por Ernesto Neves) informou :” DÍVIDA DA PETROBRAS DESPENCA 108 BILHÕES” e complementa “empresa conseguiu reduzir seu endividamento em 21% ao longo de 2016”. O artigo esclarece ainda : “Segundo dados da consultoria Economática a empresa devia em setembro de 2015 506 bilhões de reais. No mesmo mês deste ano, endividamento reduziu-se para 358 bilhões de reais.”

No final do artigo existe um comentário atribuído a Silvando em que ele diz : “Competência e visão para administrar empresa do porte da Petrobrás, isso tudo em seis meses”

Fica claro que o comentário do Silvando objetiva elogiar a eficiência de Pedro na administração da dívida da Petrobras.

Sendo que a dívida da Petrobrás é feita essencialmente em moeda estrangeira , principalmente dólar, nós sabemos que a queda no montante de 506 bilhões para 398 bilhões foi ocasionada pela variação cambial US$/R$, que em setembro de 2015 era de 3,95 e em setembro de 2016 caiu para 3,25.

Ou seja, pelo artigo e pelo comentário, podemos então deduzir que : PEDRO ESTÁ CONTROLANDO A VARIAÇÃO CAMBIAL NO BRASIL. Trata-se de um novo poder que não conhecíamos e devemos acompanhar.

Na mesma data (13/12) artigo da revista Exame relaciona “As 20 empresas abertas mais endividadas do país” sendo pela ordem: A Petrobrás com dívida de R$ 398 bilhões, a mineradora Vale com R$ 102 bilhões, a empresa de alimentação JBS com R$ 56 bilhões e a empresa de telefonia Oi com R$ 48 bilhões.

Por incompetência ou má fé, a realidade é que este tipo de informação isolada só serve para confundir o entendimento do leitor.

É verdade que a Petrobrás tem uma dívida de R$ 398 bilhões, mas também é verdade que a receita bruta da empresa em 2015 foi superior a R$ 400 bilhões, o que significa que a dívida é perfeitamente compatível com a capacidade da empresa.

A Vale com dívida de R$ 102 bilhões , teve em 2015 uma receita liquida (não consegui a receita bruta) de R$ 85 bilhões e tem uma situação similar à da Petrobrás.

A JBS apresenta a situação mais confortável pois para uma dívida de R$ 56 bilhões , registrou em 2015 uma receita líquida de R$ 163 bilhões.

Já na Oi a situação é realmente grave, pois para uma dívida de R$ 48 bilhões a empresa registrou em 2015 uma receita de apenas R$ 6 bilhões. Ou seja, a dívida representa 8 vezes a receita anual. Considerando juros de 8% a.a., só no seu pagamento estariam comprometidos 64% da receita.

Portanto, das empresas que comentamos, a Oi é de longe a única com situação preocupante, podendo ser considerada em estado de inadimplência.

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Rafael Carvalho e Lima

15/12/2016 - 16h27

Pensamento de Pedro Parente hoje, logo apos ser informado que os investidores nos Estados Unidos estão abrindo uma ação de reparação de prejuízos de valor inicial em 1.5Bilhões: “Não estou nem ai, dinheiro não é meu”

Só espero que a ação por lá venha expandir e investigar e criar punições criminais econômicas e civis para a atual direção da companhia.

Eu gritei a peça não tem 5 meses que os dias atuais não se especula com esta nova leva de investidores, principalmente os ianques que estão crescendo em cima de investimentos com garantias, se garantir tem de pagar.


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