Efeitos da privatização: velocidade de trens cai para o menor nível em 15 anos

O maior engodo do mundo vendido ao Brasil é que a privatização faz bem e que o Estado é ineficiente. As melhores empresas do mundo são estatais, vide o crescimento vertiginoso da China, impulsionado inteiramente por estatais, a justiça social do norte da Europa, praticada por uma economia de cunho profundamente socialista, incluindo o controle estatal sobre o petróleo (caso da Noruega), e a força tecnológica dos Estados Unidos, inteiramente nascida de investimentos públicos.

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No Estadão Conteúdo

Velocidade de trens cai para o menor nível em 15 anos

A velocidade das ferrovias brasileiras caiu tanto nos últimos anos que hoje um maratonista olímpico conseguiria superar os trens que circulam em vários trechos da malha nacional.

Em alguns casos, as locomotivas e vagões andam, em média, a menos de dez quilômetros por hora (km/h) – número menor que os indicadores de 2001, quando as estatísticas começaram a ser levantadas. A melhor marca nacional, em torno de 27 km/h, está bem abaixo da registrada nos Estados Unidos, por exemplo, onde os trens circulam a 45 km/h.

Privatizadas há 20 anos e prestes a terem os contratos renovados antecipadamente, essas estradas de ferro enfrentam uma série de gargalos, que atrapalham a produtividade do transporte nacional – hoje altamente dependente das rodovias. (…)

Miguel do Rosário: Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.
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