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Em busca do mágico de Oz

  Denise Assis (jornalista) Amigos, desde ontem, quando assistimos a várias manobras que tentam jogar areia nos olhos da população, que estamos em estado de perplexidade. Não pelo resultado apresentado ao público, por um Instituto de pesquisa que chegou a um resultado inesperado, mudando a metodologia de consulta sem avisar ao distinto público. Mas, sim, […]

13 comentários
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Denise Assis (jornalista)

Amigos, desde ontem, quando assistimos a várias manobras que tentam jogar areia nos olhos da população, que estamos em estado de perplexidade. Não pelo resultado apresentado ao público, por um Instituto de pesquisa que chegou a um resultado inesperado, mudando a metodologia de consulta sem avisar ao distinto público. Mas, sim, pelo descaso com que a população eleitora foi tratada. Deturpam o processo eleitoral como se tivéssemos percepção infantil, ou se não fôssemos capazes de avaliar as manobras insidiosas que nos roubam o futuro.

Não se importam mais em disfarçar. Na pressa de virar o jogo, de tomar de assalto o que há do que nos resta de dignidade, riqueza e esperança, fazem tudo às claras, na mão grande, com a mesma pressa de um bando de ladrões de banco que, flagrados no ato da fuga deixam cair as máscaras, pacotes de dinheiro,  pistas, enfim.

Não podemos acreditar que o que nos aprisionará por nem sabemos quantos anos – pois quando se rasga a Constituição Cidadã em praça pública, tudo o mais se torna incerto – seja traçado em nome de alguém que tem a desfaçatez de dizer: “pergunte para o posto Ipiranga”, a cada questionamento sobre o seu programa de governo. Não há proposta. E, inacreditavelmente, uma facada o resguardou de ter que explicá-la, se alguma houvesse.

O que aconteceu com a população deste país?  Foi encantada por uma flauta mágica, a ponto de não se dar conta da incerteza diante dos olhos, do perigo de sermos governados por um boçal? Parecemos tão perdidos quanto a Dorothy, à procura do Mágico de Oz (L.Frank Baum). Mas não se iludam. Não encontraremos o nosso Mágico. Temos que achar em nós, e na nossa convicção de que queremos o melhor para o Brasil, a nossa volta para casa. E voltar para casa significa termos o nosso país novamente. Tomarmos em nossas mãos o nosso destino.

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Denise Assis

Denise Assis é jornalista e autora dos livros: "Propaganda e cinema a Serviço do Golpe" e "Imaculada". É colunista do blog O Cafezinho desde 2015.

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Comentários

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Euclides de Oliveira Pinto Neto

05/10/2018 - 02h13

O governo golpista já entregou 75% das reservas brasileiras do pré-sal – aquelas que não possuiam viabilidade técnica-economica-financeira para serem exploradas, conforme afirmavam antes os “esphechialistass estrangeiros” – para as empresas multinacionais de petróleo, financiadoras e apoiadoras do golpe politico-judicial-midiático, que removeu a presidente eleita do Brasil, com o objetivo declarado e ostensivo de de apropriarem dessas reservas petroliferas. Somente o valor bruto de mercado do óleo entregue pelos quadrilheiros que se apossaram do governo, representa uma doação equivalente a 12 (DOZE) TRILHÕES DE REAIS, feita pelo povo brasileiro em favor dos interesses das prostitutas empresas multinacionais. É como se cada brasileiro tivesse contribuido com R$ 60.000.00 (sessenta mil reais), per capita. É uma conta que ninguém está mostrando…

Carlos Valentin

03/10/2018 - 12h35

E no final ,o mágico de Oz não era tão mágico assim.

vicente

03/10/2018 - 08h43

O fato é que, caso o coiso seja eleito, as consequências serão catastróficas para nosso povo. Se o temer nos jogou num buraco do qual precisaremos de 20 anos para sair, o bosto vai, caso eleito, nos jogar num buraco do qual levaremos 50, talvez 100 anos para sair.
Mas precisamos tentar esclarecer o maior número de pessoas.
A nossa CF de 1988 foi muito elogiada e é realmente muito boa, muito civilizatória. Ocorre que o grosso da população até concordaria com ela se a entendesse. Porém, depois de décadas de rede globo e seus tentáculos martelando que político é o grande mal, que o Estado não serve para nada e que o policial prende, depois o juiz solta, convenceram a população de que não precisamos de Estado, não precisamos de garantias individuais e que não precisamos de políticos. Obviamente que nós sabemos qual será o resultado disso, caso esse pensamento (que move o eleitor do coiso, principalmente) vencer.
Sem políticos, as grandes empresas estrangeiras e nacionais irão deitar e rolar. Seremos literalmente escravos. Não poderemos protestar contra, pois não haverá garantias individuais. Quem protestar vai apanhar da polícia e ser preso, condenado. O Estado serão a Shell, a Exxion, a Total, etc.
Não haverá SUS, nem Minha Casa Minha Vida, nem coisa nenhuma. Só pedágios, planos de saúde, tudo privatizado. Quem vai poder pagar? A proposta do posto ipiranga do coiso é fazer o que o temer está fazendo só que mais rápido. O vice do coiso já disse que 13° não deveria existir. O próprio coiso não conseguiu fazer NADA de importante (além de aumentar bastante o próprio patrimônio) em 27 anos como deputado. Por que conseguiria fazer alguma coisa como presidente?
É o futuro que se desenha, caso a maioria do povo continue sua marcha de insensatez. Tomara que tenhamos tempo de reverter esse movimento e que possamos esclarecer 51% dos votos válidos. Aí teremos a batalha do 3° turno. Esperemos.

    Serg1o Se7e

    04/10/2018 - 11h29

    Vicente, posso cobrar de você essas suas profecias?
    Só me dê a data para eu cobrar e um e-mail ou outra forma de contato.
    Obrigado.

Tobias

02/10/2018 - 23h43

Para quem não percebeu ainda já faz umas 3 semans que parte da grande mídia fez uma mudança nas grades de programação em seus veiculos de comunicação dando um AR MAIS PROGRESSISTAS. A blogosfera corre sérios riscos de parecer conservadora. Fiquem atentos.

Valdete Lima

02/10/2018 - 22h20

Adorei esta analogia. Meu filme preferido ao longo da minha imensa vida. Aos 73 anos, quero voltar pra casa como Dorothy, só que eu tenho o meu mágico de Oz, que embora esteja preso em Curitiba, tem um grande representante. Então, voltaremos todos para casa com o Haddad e diremos: “Não há melhor lugar do que nossa casa”.

Paulo

02/10/2018 - 21h27

Gozado ler de alguém de esquerda o termo “Constituição Cidadã”, cunhado pelo grande Ulisses Guimarães, execrado por essa mesma esquerda, à época. Falta que fazem os grandes homens públicos do passado, na história deste país…

    Ari

    02/10/2018 - 22h10

    Comentário besta, cidadão!

      Paulo

      02/10/2018 - 22h37

      Não é “besta”, Ari! É pertinente, porque a autora sequer “aspeou” o termo…

        Ulisses

        02/10/2018 - 22h55

        O problema pertinente é que a esquerda sempre respeitou a constituição neste país. Já a direita? Sapateia, dança, cospe e c…. sobre a mesma. Então qual a pertinência de seu comentário?

          Paulo

          02/10/2018 - 23h09

          A pertinência, Ulisses, é que o PT tanto respeita a Constituição de 1988 que quer uma nova Constituinte, segundo Haddad…

    alexandre

    03/10/2018 - 11h47

    Muito pertinente seu comentário. muito estranho falarem da constituição quando na epoca o PT foi contra. agora ele é boa??? o que mudou???

    Serg1o Se7e

    04/10/2018 - 11h30

    Você se lembra, como eu, que a esquerda demonizou e não aprovou a CF de 1988?

    Eu lembro…. mas eles esquecem, quando convém.
    Agora é a melhor CF do mundo!!!!

    Hipócritas – é o que são.


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