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Caged: agosto tem saldo positivo de 121,4 mil empregos com carteira assinada

Na Secretaria do Trabalho País tem saldo positivo no emprego formal em agosto, com 121.387 novos postos de trabalho ​Foi o quinto mês consecutivo de resultado positivo no Caged e o melhor agosto desde 2013 Publicado: Quarta, 25 de Setembro de 2019, 15h00 Última atualização em Quarta, 25 de Setembro de 2019, 15h00 Pelo quinto […]

12 comentários
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Na Secretaria do Trabalho

País tem saldo positivo no emprego formal em agosto, com 121.387 novos postos de trabalho
Foi o quinto mês consecutivo de resultado positivo no Caged e o melhor agosto desde 2013

Publicado: Quarta, 25 de Setembro de 2019, 15h00
Última atualização em Quarta, 25 de Setembro de 2019, 15h00

Pelo quinto mês seguido, o Brasil teve saldo positivo no emprego formal. Em agosto, a expansão foi de 121.387 vagas, decorrente de 1.382.407 admissões e de 1.261.020 desligamentos. As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira (25) pela Secretaria de Trabalho da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. O resultado de agosto é equivalente à variação de 0,31% em relação ao estoque no mês anterior. Foi o melhor agosto no Caged desde 2013.

No acumulado de 2019 foram criados 593.467 novos postos, com variação de 1,55% do estoque. No mesmo período de 2018 houve crescimento de 568.551 empregos, uma variação de 1,50%. Nos últimos 12 meses foram criados 530.396 empregos, uma variação de 1,38%. No mesmo período do ano anterior, o saldo foi de 356.852, representando um crescimento de 0,94%.

Setores de atividade – Em agosto de 2019 foi registrado saldo positivo no nível de emprego em seis setores econômicos e saldo negativo em dois. Tiveram saldo positivo Serviços (61.730 postos), Comércio (23.626), Indústria de Transformação (19.517), Construção Civil (17.306), Administração Pública (1.391) e Extrativa Mineral (1.235). Apresentaram saldo negativo Agropecuária (-3.341 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública/SIUP (-77 postos).

O setor de Serviços apresentou saldo positivo em todos os seus seis subsetores: Ensino (20.153 postos), Comercialização e Administração de Imóveis (17.366), Serviços Médicos, Odontológicos e Veterinários (9.110), Serviços de Alojamento, Alimentação e Reparação (8.187), Transportes e Comunicações (5.239) e Instituições de Crédito, Seguros e Capitalização (1.675).

O Comércio registrou saldo positivo em seus dois subsetores: Comércio Varejista, com a geração de 20.149 empregos, e Comércio Atacadista, com 3.477 novos postos de trabalho.

Segundo o Secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, “é importante enfatizar que se trata do melhor resultado para o mês de agosto desde 2013. Na condição de indicador antecedente, o CAGED sinaliza a recuperação gradativa do emprego e do crescimento econômico, após um primeiro semestre repleto de desafios. Na nossa perspectiva, a Construção Civil é o melhor exemplo da consistência da retomada, com cinco meses consecutivos de saldos positivos de emprego”.

Regiões e estados – Todas as cinco regiões apresentaram saldo de emprego positivo em agosto: Sudeste (51.382 postos, com variação positiva de 0,25%); Nordeste (34.697, 0,55%); Sul (13.267, 0,18%); Centro-Oeste (11.431, 0,35%) e Norte (10.610, 0,59%).

Das 27 Unidades Federativas, 25 tiveram saldo positivo. Os maiores saldos foram registrados em São Paulo (33.298 postos, 0,27% de variação positiva), Rio de Janeiro (11.810, 0,36%) e Pernambuco (10.431, 0,85%).

Salário – Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em agosto de 2019 foi de R$1.619,45 e o salário médio de desligamento, de R$1.769,59. Em termos reais (mediante deflacionamento pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC) houve aumento de 0,44% no salário de admissão e 0,09% no salário de desligamento em comparação ao mês anterior. Em relação ao mesmo mês do ano anterior foi registrado crescimento de 1,97% para o salário médio de admissão e de 1,02% para o salário de desligamento.

MODERNIZAÇÃO TRABALHISTA

Desligamento mediante acordo entre empregador e empregado

Em agosto de 2019 ocorreram 18.420 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado (1,5% do total de desligamentos), envolvendo 13.351 estabelecimentos, em um universo de 12.105 empresas. Um total de 28 empregados realizou mais de um desligamento mediante acordo com o empregador.

Trabalho Intermitente

O mês registrou 12.929 admissões e 6.356 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 6.573 empregos, envolvendo 3.239 estabelecimentos e 2.830 empresas contratantes. Um total de 85 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.

Trabalho em Regime de Tempo Parcial

Foram registradas em agosto 7.804 admissões em regime de tempo parcial e 5.154 desligamentos, gerando saldo de 2.650 empregos, envolvendo 4.211 estabelecimentos e 3.583 empresas contratantes. Um total de 44 empregados celebrou mais de um contrato em regime de tempo parcial.

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Comentários

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José Carlos lima

27/09/2019 - 12h43

Horista recebeu nome de empregado intermitente e é contado como empregado mesmo que o cidadão pague pra ir trabalhar por uma hora num restaurante ….esses golpistas fdp

Paulo

26/09/2019 - 11h23

Tem o copo meio cheio e o copo meio vazio. O nº de vagas abertas é o lado meio cheio; a precariedade das vagas (trabalho intermitente; a tempo parcial; aprendizes; etc) é o copo meio vazio…

Guilherme Nagano

26/09/2019 - 08h15

Sempre digo isso: se a economia melhorar a esquerda esta enrascada…

    Marcio

    26/09/2019 - 10h20

    Desde 2016 que não engrena, já estamos às portas de 2020.

    Viva o golpe

      Guilherme Nagano

      26/09/2019 - 15h44

      Só houve o impeachment por causa do desastre na economia e é ainda melhor gerar poucos empregos do q perder muitos (esse foi o legado do Regime LuloPetista)

        Marcio

        26/09/2019 - 22h17

        É, parece que Dom Pedro tb gerou poucos empregos.

        Petista duma figa…

Lair Amaro dos Santos Faria

26/09/2019 - 08h01

Significa dizer que o atual governo está sendo bom e já pode pensar em reeleição?

    Wellington

    26/09/2019 - 11h29

    Com 63.000.000 de brasileiros no SPC è quase impossivel que a economia melhore.

Alan C

25/09/2019 - 23h13

Uber, Ifood e salários abaixo do mercado com jornada e condições precárias.

Viva a reforma trabalhista!!

sqn

    Wellington

    26/09/2019 - 11h19

    Como o Sr disse…cada um recebe conforme o que vale ou produz.

      Alan C

      26/09/2019 - 22h20

      Como eu disse vc podia voltar pros dois nomes que usou com mais frequência nos últimos tempos e esquecer este e os outros 12 que usa pra fazer número por aqui, fica meio ridículo.

      Ah, mas ainda somos bons amigos.

        Wellington

        27/09/2019 - 07h32

        Dependendo do nome meus comentários não são postados, não sei o que houve nesse site, é por isso.


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